Os militantes do grupo terrorista Daesh reivindicaram o ataque contra a coluna do Ministério do Interior da Rússia nos arredores de Makhachkala, capital da república do Daguestão, no sul da Rússia.
Esta informação foi comunicada pela agência Reuters, que alegou a agência Amaq ligada ao próprio Daesh. Segundo os radicais, o atentado foi perpetrado pela sua célula local.
O portal SITE Intelligence Group, que efetua o monitoramento da atividade islamista na Internet, também informou sobre a ligação do Daesh com a explosão do comboio policial.
Ontem (29) à tarde desconhecidos explodiram dois veículos do grupo operacional temporário do Ministério do Interior da Rússia – um caminhão Ural e blindados todo-o-terreno UAZ. Dentro dos veículos estavam policiais da cidade de Krasnoyarsk, situada na parte oriental da Rússia. Supostamente, tratou-se de uma explosão de um engenho artesanal.
Na sequência foi atentado, uma pessoa morreu e mais duas foram feridas, de acordo com as autoridades russas. O Daesh, por sua vez, declarou que 10 pessoas tinham morrido na sequência do ataque. Porém, não há confirmação oficial desta informação.
A Reuters também não confirma a autenticidade destes dados.
O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecida como a ameaça principal por vários países e organismos internacionais. Porém, o grupo terrorista tem suas origens ainda em 1999, quando um jihadista de tendência salafita, o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, fundou o grupo Jamaat al-Tawhid wal-Jihad.
Depois da invasão norte-americana no Iraque em 2003, esta organização começou a fortalecer-se, até transformar-se, em 2006, no Estado Islâmico do Iraque. A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas reconhecida secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.
Sputnik
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