A operação russa na Síria exigiu despesas, mas a maior parte delas – cerca de 33 bilhões de rublos (1,65 bilhões de reais) – já foi alocada no orçamento do Ministério da Defesa, declarou nesta quinta-feira (17) o presidente da Rússia Vladimir Putin na cerimonia de entrega de condecorações no Kremlin.
“Com certeza, a operação militar na Síria exigiu certas despesas. Mas a maior parte são recursos do Ministério da Defesa, cerca de 33 bilhões de rublos já tinha sido anteriormente alocada no orçamento do Ministério de 2015 anos para a realização de exercícios e preparativos de combate”, manifestou Putin.
“Nós simplesmente reorientamos estes recursos para o abastecimento do grupo na Síria. E ainda ninguém inventou um meio de preparação e aperfeiçoamento de uma habilidade mais eficaz de que hostilidades reais”, acrescentou o líder russo.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou, em 14 de março de 2016, a retirada parcial das forças russas da República Árabe da Síria. A presença militar de Moscou começou em 30 de setembro de 2015, quando o parlamento russo aprovou o envio de um grupo da Força Aeroespacial, após um pedido de Bashar Assad. O governo de Damasco pediu a ajuda russa no combate aos grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra.
Explicando a retirada, Putin ressaltou que, segundo ele, a missão russa está "praticamente cumprida".
“A campanha aérea russa na Síria criou todas as condições necessárias para a regularização política interna do conflito sírio”, disse por sua vez o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov.
Além disso, ele assegurou que a Rússia manterá a sua presença na base aérea de Hmeymim e no posto naval de abastecimento em Tartus para continuar o monitoramento do regime de cessar-fogo.
Sputnik
Nenhum comentário:
Postar um comentário