As fotos mostram forças especiais ocidentais na base aérea de Benina, situada nos arredores de Benghazi. E a empresa de inteligência norte-americana Stratfor insiste que o "país do Ocidente" neste caso é a França.
As imagens foram tomadas em 1 de março e divulgadas por AllSoirce e pela Airbus.
De acordo com a Sratfor, "a ausência de qualquer equipamento aéreo ou veículo militar visível indica que esta é uma presença limitada, cuja intenção não é a de participar de operações de combate significantes, senão assistir a operações de treinamento, discussão ou inteligência".
E contudo, "este fundamento preliminar poderia facilitar a construção rápida de uma base no futuro", frisa o relatório da Stratfor.
A Stratfor sugere que os franceses podem apoiar o general Khalifa Haftar, partidário das autoridades internacionalmente reconhecidas, em Tobruk. A outra facção que aspira a governar no país reside na capital, Tripoli, e é representada por milícias islamistas.
A hipótese sobre a atuação francesa se vê reforçada por uma reportagem publicada em 24 de fevereiro pelo jornal francês Le Monde, onde dizia-se que a França fazia "ações militares clandestinas" contra o Estado Islâmico (Daesh).
Naquela altura, a assessoria do ministro da Defesa da França, Jean-Yves le Drian, afirmou que "quando umas operações secretas têm lugar, o objetivo é não serem reveladas para a segurança das pessoas e das operações".
As autoridades francesas lançaram uma ação judicial contra o Le Monde por vazamento de informações secretas.
O Daesh, cuja principal zona de atividade são a Síria e o Iraqie, está presente na Líbia também, se aproveitando da situação instável nesse país, situado no Norte da África, depois da morte de Muammar Kadhafi. A mesma foi o resultado de uma intervenção militar, com considerável participação francesa.
Mais cedo neste mês, houve relatos sobre o envio de forças italianas para a Líbia.
Sputnik
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