Um alto comandante do CGRI tem sublinhado de que EUA não está capacitado para atacar o Irã, inclusive por enquanto há mais de 50 navios de guerra que mantém despregar no Golfo Pérsico.
“Atualmente existem 63 naves no Golfo Pérsico, incluídas 50 estadounidenses e outras 13 que pertencem a aliados de Washington. Não obstante, pese a tudo isso” EUA é incapaz de lançar um ataque militar contra o país persa, assinalou neste domingo o comandante da Força Naval do Corpo de Guardiães da Revolução Islâmica do Irã, o contralmirante Ali Fadavi.
EUA, tem recalcado, já reconhece sua incapacidade para agredir o Irã devido ao grande poder dissuasivo do país persa, e “isso significa que se cometerem quaisquer possíveis agressões contra Irã, o que perderão é bem mais do que eventualmente atingirão”.
O comandante Fadavi tem recordado que enquanto nenhum país se atreve a recusar, “inclusive verbalmente”, as políticas estadounidenses, a República Islâmica atua com plena autoridade na região do Golfo Pérsico.
Tem afirmado que a hostilidade dos inimigos, dirigida pelos EUA, contra o país persa segue aumentando ainda após 37 anos da vitória da Revolução Islâmica (1979), e tem reiterado o firme compromisso das Forças Armadas a defender os ideais da República Islâmica e a soberania nacional do país.
As declarações do comandante persa produzem-se no meio de uma onda de gesticulações de certos Estados ocidentais, com os EUA na direção , depois de uma série de provas balísticas do Irã em março. Estes Estados têm acusado a Teerã de violar a resolução 2231 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). Os EUA inclusive impôs novas rodadas de sanções ao país persa por seu programa de mísseis.
Na resolução 2231, que marca o levantamento das sanções anti-iranianas, se pede ao Irã que não realize atividades relacionadas com mísseis balísticos ‘desenhados para portar ogivas nucleares’, incluídos mísseis que contem com similar tecnologia.
O Irã, por sua vez, tem recusado todas as acusações ao respeito e assegura que “todos os mísseis iranianos de curto, médio e longo alcance, incluídos os balísticos provados nas manobras, são armas convencionais de legítima defesa, e nenhum deles se desenhou para portar cabeças nucleares”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário