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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Líder da Transnístria quer estado comum com a Rússia, como era na URSS

Comemorações do Dia da Vitória na República Moldava de Pridnestróvie
O presidente da Transnístria (ou República Moldava de Pridnestróvie, é uma região no Leste Europeu que declarou unilateralmente sua independência em 1990), Yevgeny Shevchuk, disse na segunda-feira aos jornalistas que gostaria de formar um Estado comum com a Rússia, como existia na União Soviética.

O líder do Pridnestróvie fez estas declarações aos jornalistas depois da parada em comemoração do 71º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial. Pela primeira vez na participaram parada militares dos grupos operacionais das Forças Armadas russas.

“Hoje é uma parada única. Pela primeira vez nela participaram grupos operacionais das Forças Armadas russas. Como é sabido, durante da guerra estávamos unidos, isto não dependia da nacionalidade, nós defendemos a nossa Pátria. Isto nos une. Eu acredito que algum dia, quanto mais cedo melhor, nós viveremos em um Estado comum”, disse Shevchuk.

A Transnístria, cuja população é composta na maioria (60%) por russos e ucranianos, declarou a independência da Moldávia antes do colapso da União Soviética, receando que na onda de nacionalismo a Moldávia se juntasse com a Roménia. Em 1992, depois de uma tentativa falhada das autoridades moldavas de resolver o problema usando a força, a Transnístria tornou-se praticamente território independente de Chisinau.

Os grupos operacionais russos estacionados na Transnístria são sucessores do 14º Exército russo que, depois do colapso da URSS, foi transferido para a jurisdição da Rússia. Os principais objetivos deste contingente são assegurar a paz e proteger os armazéns com munições. O exército emprega 1350 efetivos, 350 deles executam tarefas de manutenção da paz junto com as forças de paz conjuntas.

Atualmente, a operação de manutenção da paz na república independente é efetuada pelas forças de paz conjuntas, que incluem 402 militares da Rússia, 492 – da Transnístria, 355 – da Moldova e dez observadores militares da Ucrânia. As forças de paz prestam serviço em 15 instalações militares e postos de passagem existentes nos principais pontos da zona de segurança.

Sputnik

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