MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA PERDE 1 BILHÃO DE REAIS

Governo brasileiro está realizando cortes pesados na área da educação por conta da crise.

O Ministério da Educação (MEC) está penando com novos cortes no orçamento da pasta feitos pelo Governo Federal, bem como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). De acordo com Herton Escobar, do jornal Estado de São Paulo, o valor da verba destinada aos dois ministérios é o menor em 12 anos.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação sofreu uma redução de 25% em seus recursos, cerca de 1 bilhão de reais. Já no Ministério da Educação a perda é estimada em mais de 4 bilhões de reais e com isso os efeitos de tais reduções foram imediatos, inclusive com a suspensão da concessão de novas bolsas de estudo no exterior.

Crise


Os valores das verbas destinadas aos ministérios estão minguando por conta da crise financeira que se estabeleceu no Brasil. Com a falta de dinheiro no Governo Federal, áreas importantes estão sofrendo com a redução do repasse de dinheiro e, pelo menos por enquanto, não existe previsão de retomada nos investimentos já que essa decisão passa, inevitavelmente, pela necessidade da retomada da economia brasileira.

Diminuição na Concessão de Bolsas de Estudo

De acordo com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) não se pode precisar com exatidão a quantidade de bolsas de estudo que não serão concedidas, pois depende da demanda. Porém, é certo afirmar que a redução na concessão é de 35% em relação ao ano de 2014, por exemplo.

Congelamento das Bolsas de Estudo

Tão logo o corte nas verbas do MEC foi informado, os coordenadores dos programas de pós-graduação do país começaram a receber a informação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) solicitando a suspensão do cadastro de novos bolsistas.

Foram congeladas mais de 7 mil bolsas, das quase 90 mil que são pagas pela Capes no Brasil, e a suspensão ficará vigente por 2 meses, até que uma nova análise seja feita e a situação possa voltar ao normal.

*Em princípio, os estudantes e pesquisadores que recebem a bolsa atualmente não terão cortes.

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