Milos Zeman, presidente da Tchéquia – ou República Tcheca –, propôs em 30 de junho que o país celebre um referendo para decidir sobre sua permanência na União Europeia (UE) e Otan, após a decisão tomada pelos britânicos de abandonar a UE.
Zeman, que disse que apoiaria a permanência do país nas duas organizações, não tem poder para proclamar um referendo, que exige a criação de uma emenda constitucional. Mesmo assim, é um líder muito influente no país, com um grande número de eleitores céticos em relação à UE, que se união ao bloco em 2004.
“Não estou de acordo com os partidários de sair da UE”, afirmou Zeman à Rádio Tcheca, na noite de quinta-feira na cidade de Velke Mezirici, onde se reuniu com um grupo de cidadãos.
“Porém, farei todo o possível para que tenham um referendo e possam, assim, expressar-se. E o mesmo acontecerá com uma eventual saída da Otan”, agregou o presidente de centro-esquerda.
El Comunista
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