A história da computação está prestes a mudar: o centro de pesquisas da IBM em Zurique, na Suíça, criou os primeiros neurônios artificiais.
As pequenas células robóticas possuem uma membrana neuronal em torno de um núcleo, um dispositivo de entrada e outro de saída, o que lhes permite interagir com outros neurônios, emulando o funcionamento de um cérebro biológico.
O núcleo é fabricado com um material utilizado na confecção de discos óticos, o GST (germânio-antimônio-telúrio), que se alterna entre fases cristalinas e amorfas por causa do calor. A fase cristalina é condutora e a amorfa funciona como isolante elétrico. Isso faz com que os neurônios nanotecnológicos se comportem de maneira similar aos orgânicos, emitindo impulsos elétricos em padrões temporais imprevisíveis.
A descoberta facilitará a criação de supercomputadores capazes de processar a informação de forma inteligente a velocidades inusitadas.
Os cientistas do laboratório da IBM possuem atualmente 500 neurônios artificiais com essas características e estão desenvolvendo um software complexo que permitirá sua implementação.
Fonte: Computer Hoy
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