A nova Esquadra russa em dia de festa e, abaixo, a equipe incumbida de ativar o Instituto de Estudos Marítimos da Rússia (Michael Petersen está ao centro, de gravata cor laranja)
Por Roberto Lopes
Dez anos depois de ter criado um Instituto de Estudos Marítimos da China (CMSI na sigla em inglês), o Colégio de Guerra Naval da Marinha dos Estados Unidos (NWC na sigla em inglês) inaugurou, nesta quarta-feira (31.08), em seu campus de Newport, estado de Rhode Island, um Instituto de Estudos Marítimos da Rússia (RMSI na sigla em inglês), com o objetivo de melhor compreender o papel global da Marinha às ordens, atualmente, do presidente Vladimir Putin.
Em uma entrevista ao serviço de imprensa da Marinha americana, o diretor fundador do RMSI, Michael Petersen – um PhD em Rússia –, justificou o investimento do Colégio de Guerra Naval no novo instituto com o ressurgimento do aparato militar russo, comprovado por suas ações firmes na Ucrânia e, mais recentemente, na Síria.
Auditório do Colégio de Guerra Naval dos Estados Unidos, em Rhode Island
A cerimônia de fundação da nova entidade foi presidida pelo presidente do NWC, almirante Jeffrey A. Harley, que discursou: “O mundo está mudando rapidamente e o Colégio de Guerra Naval continua a se posicionar como um centro intelectual proeminente para a nossa Frota e a nossa Marinha” (The world is changing quickly and Naval War College continues to position itself as a preeminent intellectual center for our Fleet and our Navy).
Políticas – O novo centro de estudos será franqueado a estudiosos civis, e conduzirá pesquisas acerca da estratégia militar russa e de sua capacidade operacional no mar.
Suas conclusões e recomendações serão encaminhadas não apenas aos escalões superiores da US Navy, mas também aos associados do governo de Washington no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte e a setores do mundo acadêmico que se ocupam das questões do equilíbrio militar mundial.
Mas Petersen ressalta: “Nós não estabeleceremos políticas. Estamos aqui para informar aqueles que fazem as políticas e dar-lhes a melhor análise dos assuntos marítimos da Rússia que pudermos proporcionar”.
Plano Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário