Os rebeldes houthis que controlam a capital do Iêmen, Sanaa, do movimento xiita Ansar Allah, acabam de deter um cidadão dos EUA sob acusação de servir como apontador de fogo para a coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.
Segundo os houthis, os dados foram usados por militares para realizar ataques aéreos. A respectiva informação foi divulgada por Naif al-Qanis, o vice-chefe do comitê revolucionário de houthis em sua página no Twitter, com uma foto do detido: "A detenção [de Peter Williams] aconteceu após a confirmação da informação de que ele fazia chegar as coordenadas para bombardeios da coalizão," escreveu. Mais cedo, na terça-feira (20) a mídia local, citando estudantes, informou que o diretor do centro de línguas Exceed Language Center, Peter Williams, foi levado do edifício por pessoas armadas em traje civil e levado em direção desconhecida.
Depois foi informado que o diretor foi levado por funcionários da força da segurança nacional, criada pelos houtnis do movimento Ansar Allah ("Partidários de Deus", em tradução livre).
O Iêmen continua sofrendo do conflito armado desencadeado em 2014 por houthis rebeldes e a parte do exército que continua leal ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh de um lado e tropas governamentais e milícia, leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi de outro. A coalizão dos países árabes liderada pela Arábia Saudita está realizando ações militares apoiando as autoridades iemenitas desde março de 2015. Em resposta, os houthis bombardeiam quase diariamente a região fronteiriça da Arábia Saudita usando mísseis balísticos, que geralmente estão sendo interpretado por Defesa Antimíssil do país.
Sputnik
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