O atual projeto do Curdistão, apoiado pela França e pelos Estados Unidos, não tem nenhuma relação com aquele, legítimo, reconhecido pelos mesmos países na Conferência de Sévres(1920). Aliás, nem sequer visa o mesmo território! Este pseudo-Curdistão é unicamente uma cenoura Ocidental para virar os Curdos Sírios contra Damasco. A sua criação não resolveria a questão curda e causaria um conflito comparável ao que opõe, há perto de 70 anos, Israel aos Palestinos. Para desfiar o novelo da situação atual, Thierry Meyssan traça aqui as posições contraditórias dos nove principais poderes exteriores implicados neste assunto.
Rede Voltaire | Damasco (Síria)
- A 23 de Agosto de 2016, no Palácio Branco, o Presidente turco Recep Tayyip Erdoğan e o seu homólogo curdo do Iraque, Massoud Barzani, concluíram uma aliança contra os outros Curdos.
Os movimentos das forças e as batalhas do verão no Norte da Síria parecem incoerentes aos olhos dos observadores. No entanto, cada uma das forças em presença persegue os seus próprios objetivos, com tenacidade.
Embora todos os protagonistas afirmem lutar contra o Daesh (E.I.), o Emirado Islâmico desloca-se de um lado para o outro, mas apenas no deserto recua. O verdadeiro jogo nestes acontecimentos é a criação eventual de um Curdistão às custas dos habitantes árabes e cristãos [1].
Eis aqui uma análise dos objetivos de guerra das principais forças em presença, tendo presente que a Síria é um Estado soberano e que nenhum dos protagonistas abaixo citados tem o menor direito de a amputar para criar uma qualquer nova entidade.
Nove respostas à questão Curda, das quais sete são ilegais
1- O Daesh (E.I.) não se oporá à criação de um Curdistão, desde que este não o seja a Leste do Eufrates
O Emirado Islâmico criado por John Negroponte, depois continuado pelo general David Petraeus, no Iraque, ainda é controlado por ele. Este sub-contrata o comando deste agrupamento, dos Irmãos Muçulmanos, dos Naqchbandis e das tribos sunitas do deserto sírio-iraquiano, à Turquia.
Assim, aquando da tomada de Jarablus ao Daesh pelo exército turco os jihadistas retiraram-se sem opor combate, obedecendo ao seu mentor turco.
Após a batalha de Ain al-Arab (Kobane) o Daesh (E.I.) admitiu o princípio de um Curdistão, mas não a Leste do Eufrates.
2- Os Estados Unidos são atualmente a favor da criação de um Curdistão na Síria
O presidente norte-americano Woodrow Wilson havia fixado entre os seus objtivos de guerra, durante a Primeira Guerra Mundial, a criação da Arménia, de Israel e do Curdistão. No fim do conflito, ele despachou a Comissão King-Crane para avaliar a situação. Esta indicou :
«Os Curdos reivindicam um território enorme, com base na sua presença, mas como estão muito misturados com os Arménios, os Turcos e outros, e divididos entre eles em Qizilbash [2], xiitas e sunitas, parece preferível limitá-los à zona geográfica natural que se encontra entre a proposta da Arménia no norte, da Mesopotâmia ao sul, com o vale entre o Eufrates e o Tigre como limite Ocidental e a fronteira persa como limite Oriental (…). É possível deslocar a maior parte dos Turcos e dos Arménios, que são pouco numerosos, para fora desta zona numa troca voluntária de população e obter assim uma Província com cerca de 1 milhão e meio de habitantes, quase todos Curdos. A segurança de Caldeus, Nestorianos e Cristãos sírios que habitam na região deve ser garantida».
A Comissão King-Crane visitou a região precisamente no período final do massacre dos cristãos, que durou de 1894 à 1923, primeiro pelo império Otomano, depois pelos Jovens Turcos com a ajuda da Alemanha do IIº Reich e da República de Weimar [3]. Ela mostrou-se muito prudente quanto à possibilidade de levar os Arménios a viver num Estado curdo, sabendo que os Turcos haviam usado os combatentes curdos para massacrar os cristãos. Agora, desde Novembro de 2015, os Curdos do YPD tentaram Curdizar à força os cristãos-assírios do Norte da Síria reavivando esta antiga chaga [4].
Seja como fôr, um Curdistão foi criado no papel pela Conferência de Sèvres (1920). Mas, face à revolta turca dirigida por Mustafa Kemal, ele jamais viu a luz do dia e os Estados Unidos renunciaram a isso pelo Tratado de Lausanne (1923).
Poderemos observar neste mapa, recolhido do sítio Les Clés du Moyen-Orient (As chaves do Médio-Oriente- ndT), que o presidente Wilson tinha previsto criar o Curdistão na actual Turquia e numa pequena parte do actual Curdistão iraquiano. A Síria actual estava absolutamente fora deste projeto.
Durante a guerra civil turca, a Síria de Hafez Al-Assad deu o seu apoio ao PKK na base das propostas do presidente Wilson. Ela concedeu asilo político ao chefe do PKK, Abdullah Ocalan, o qual assumiu o compromisso escrito de jamais reivindicar território sírio. Enquanto no censo de 1962 não se contava mais que 162. 000 curdos na Síria, um milhão de Curdos Turcos refugiou-se na Síria e obteve também asilo político. Hoje em dia são 2 milhões e receberam a cidadania síria em 2011. No início da guerra, eles combateram para defender a Síria com salários e armas fornecidos por Damasco contra os mercenários islamistas.
Mudando de opinião os Estados Unidos prometeram então a diversos chefes curdos no Iraque, na Síria e na Turquia talhar um Estado para eles na Síria, se eles se virassem contra Damasco. Alguns aceitaram.
No início de 2014, quando o grupo de David Petraeus planificou o desenvolvimento do Daesh (E.I.), e a sua invasão a al-Anbar (Iraque), ele autorizou o Governo Regional curdo do Iraque a conquistar os campos petrolíferos de Kirkuk. O que foi feito sem levantar a menor condenação internacional, estando a opinião pública apenas focada para os crimes cometidos pelo Daesh.
3- A Rússia apoia os direitos da minoria curda
Inicialmente, a Rússia apoiou o projeto de uma região autônoma curda na Síria sobre o modelo das suas próprias repúblicas autônomas. Uma representação do YPG foi aberta em Moscovo, em Fevereiro.
No entanto, confrontada com as reações indignadas dos Sírios, tomou consciência que a situação deste país é diferente da sua. As minorias sírias estão de tal maneira imbricadas que não há nenhuma região onde elas sejam maioritárias. No decorrer de milenios, a defesa do país organizou-se a partir da mistura das populações de tal modo que, em qualquer lado, uma minoria mesmo com laços a um eventual invasor possa proteger o resto da população. Por conseguinte, o Estado sírio não garante os direitos das minorias delegando-lhes a gestão de distintas regiões, mas, antes organizando as instituições e a administração no plano laico, duplamente, tanto de forma religiosa como étnica.
A Rússia aborda pois, hoje em dia, a questão curda de forma diferente. Ela está empenhada em defender os direitos das minorias em geral e desta em particular, mas tem-na instado a escolher o seu lado: a favor ou contra os islamitas. Com efeito, de momento os Curdos de todas as tendências combatem contra os islamistas, não porque eles sejam islamistas, mas para se apoderarem dos territórios que eles ocupam, e por sua vez ocupá-los em seu próprio proveito. Portanto, ela exortou-os a especificar de quem são aliados: Washington ou Moscou.
4- A Turquia é a favor da criação de um Curdistão na Síria administrado pelos Barzani
Ancara recusa que um Curdistão Sírio possa servir de base de retaguarda para que o PKK se desenvolva, em seu prejuízo, na Turquia. Ancara mantêm excelentes relações com o Governo Regional do Curdistão iraquiano e não tem motivos para se opor à criação de um Curdistão sírio. É por isso que o Presidente Recep Tayyip Erdoğan tinha concluído um acordo secreto com um dos dois co-presidentes do YPG sírio, tendo em vista apoiar tal Estado. No entanto, este acordo não resistiu à repressão dos Curdos Turcos pelo mesmo Erdoğan, após o seu êxito nas eleições legislativas de Junho de 2015 [5].
A extrema-direita turca, quer se trate do MHP e dos Lobos Cinzentos ou da Milli Goruş do Presidente Erdoğan, professa uma ideologia racial. Segundo estes Partidos e milícias, a Turquia deve ser islâmica e baseada na raça turco-mongol, o que implica a expulsão de Cristãos e de Curdos. Este ponto de vista não é partilhado pela oposição de tal modo que um grande número de Curdos está perfeitamente integrado.
Quando o fundador dos Lobos Cinzentos, Alparslan Türkeş, se torna vice-Primeiro ministro e, publicamente, evoca a possível liquidação de Curdos dentro do modelo da liquidação dos cristãos, aquando do genocídio dos Arménios e dos Gregos pônticos, Abdullah Ocalan cria o PKK. Ele obteve asilo político em Damasco até 1998, data em que Ancara ameaça esmagar o seu vizinho se continuar a albergá-lo. Hafez al-Assad pede, então, a Ocalan para encontrar um outro país de asilo. Ele acabará no fim por ser raptado pela Mossad, com a ajuda dos Curdos do PDK, no Quénia, e levado para a prisão na Turquia.
5- O Irã é contrário à criação de um Curdistão
Cerca de 4,5 milhões de Curdos são Iranianos. Eles dispõem de uma região onde são maioritários. Embora gozem de igualdade jurídica a sua região continua a ser objeto de discriminação, e é menos desenvolvida do que as povoadas pelos Persas.
A República Islâmica é muito ciosa da intangibilidade das fronteiras, tanto mais que a criação de um novo Estado poderia encorajar o separatismo de outras minorias, como a do Baluchistão.
Finalmente, sendo o Irã um aliado de a Síria não poderia admitir que um Curdistão seja estabelecido em prejuízo dela.
6- O Governo Regional curdo do Iraque é a favor da criação de um Grande Curdistão a cavalo sobre o Iraque e a Síria
O Governo Regional Curdo do Iraque encara com apreensão os Curdos da Síria. De fato, os dois grupos desta população não falam a mesma língua (o Gorani e o Curmânji) e tiveram uma história conflituosa durante a Guerra Fria. Os Curdos do Iraque filtram a entrada de Curdos da Síria, interditando o acesso ao seu território a quem eles suspeitam estar sempre aliado com o PKK Turco.
O Presidente Massoud Barzani auto-prorrogou-se no poder desde 2012 impedindo a realização de eleições. Instituiu um regime corrupto, e autoritário, não hesitando em mandar assassinar os seus opositores. Ele expandiu em 40% o território da sua região com a ajuda do Daesh (E.I.) anexando os campos petrolíferos de Kirkuk, depois escouou o petróleo roubado pelo Daesh através do seu pipeline. A conquista da zona riscada no mapa acima permite uma continuidade geográfica entre a sua região e um eventual Curdistão no Norte da Síria.
Depois de ter apoiado o Daesh (E.I.) durante a batalha de Ain al-Arab (Kobane), o Governo Regional Curdo do Iraque aproximou-se do YPG a pedido de Washington e forneceu-lhe uma assistência simbólica. O «Presidente» Massoud Barzani anuncia regularmente que a sua região vai proclamar a independência e encara então anexar uma parte da Síria. No entanto, ele opõe-se firmemente à criação de um Curdistão dirigido por Saleh Muslim.
7- Israel é a favor da criação de um Grande Curdistão no Iraque e na Síria, mas não na Turquia
Para garantir a sua segurança, Israel forçou primeiro a criação da zona desmilitarizada na sua fronteira à custa dos seus vizinhos: o Sinai egípcio e o Sul do Líbano. No entanto, com o desenvolvimento de mísseis abandonou esta estratégia e evacuou tanto o Sinai como o Sul do Líbano. Desde 1982, desenvolve uma estratégia que consiste em controlar pela retaguarda os três grandes poderes da região, que são o Egito, a Síria e o Iraque. Para o conseguir, forçou a criação de um Estado independente, o sul do Sudão, e força hoje a criação de um Grande Curdistão, a cavalo na Síria e no Iraque.
Desde a Guerra Fria que Israel mantêm relações muito estreitas com o clã Barzani, hoje em dia no poder no Curdistão iraquiano.
8- A França é a favor de uma solução do problema curdo sem prejuízo do território turco
Em 2011, os ministros dos Negócios Estrangeiros francês e turco, Alain Juppé e Ahmet Davutoğlu, assinaram um Tratado prevendo o apoio da Turquia nas guerras contra a Líbia e contra a Síria (que não tinha ainda começado), em troca de apoio à adesão turca à União Europeia e na solução para o problema curdo à custa dos vizinhos da Turquia. Por outras palavras, a França
comprometeu-se a criar um Estado independente, seja na Síria, seja no Iraque, seja a cavalo sobre os dois países, a fim de poder expulsar para lá os membros do PKK. Este Tratado, que planeia crimes contra a humanidade, permaneceu, é claro, secreto e não foi ratificado pelos respectivos parlamentos.
A 31 de Outubro de 2014, o Presidente François Holland recebeu Recep Tayyip Erdoğan no Eliseu. Um dos dois co-presidentes do YPG sírio, Saleh Muslim juntou-se secretamente à reunião. Os três homens comprometeram-se a criar um Curdistão na Síria, em detrimento dos seus actuais habitantes, em que Saleh Muslim seria «nomeado» presidente.
No entanto, após a batalha de Ain al-Arab (Kobane em Curdo kumandji), o Presidente Hollande recebeu publicamente desta vez, a pedido dos Estados Unidos, o outro co-presidente do YPG, Asya Abdullah, suscitando a ira de Ancara (8 de Fevereiro de 2015). Com efeito, a Sra. Abdullah é considerada uma fiel do chefe do PKK, Abdullah Ocalan e, portanto, opositora a uma presidência de Saleh Muslim.
Mudando novamente de posição, após os atentados em Paris, a França fez adoptar ao Conselho de Segurança (da ONU) a resolução 2249 autorizando a intervenção militar contra o Daesh (E.I.), o que fornece um excelente álibi para criar o novo Estado. Mas, os Estados Unidos e a Rússia, no último instante, retocaram o projecto francês de maneira a que Paris não pudesse intervir na Síria sem o aval de Damasco.
9- As três principais facções curdas são favoráveis à criação de um Curdistão, seja onde fôr, desde que elas o controlem e não os seus rivais
Os curdos dividiram-se durante a Guerra Fria entre pró-EUs (PDK) e pró-Rússia (URRS), (o PKK). Com o YPG representando os refugiados do PKK na Síria. A esta clivagem fundamental juntaram-se outros, de modo que hoje em dia existem uma vintena de partidos políticos curdos.
A sociedade curda está organizada segundo um sistema de clãs que lembra a do Sul da Itália, de modo que as filiações políticas se decidem por família mais do que por escolha individual
Nos séculos XVIII e XIX, os dirigentes curdos privilegiaram mais as alianças com as Grandes potências do que com as povos com quem conviviam. Desta forma, sempre puxaram a brasa à sua própria sardinha às custas do seu próprio povo; uma situação que faz lembrar o comportamento dos dirigentes maronitas no Líbano.
Em 1974-75, os Curdos do Iraque aliaram-se com os Estados Unidos contra Ahmad Hassan al-Bakr. Mas eles só intervieram quando este os reprimiu. Interrogado por uma Comissão Senatorial, quanto a saber se ele não tinha vergonha de os ter abandonado, o Secretário de Estado Henry Kissinger respondeu secamente: «a política externa dos Estados Unidos não é um assunto de filantropia».
Os dirigentes Curdos, que aceitaram o projecto norte-americano com a esperança de aceder a funções importantes no futuro Estado, recusam assumir a responsabilidade por uma Nakba quando afastados de um futuro poder [6]. Seria necessário, com efeito, expulsar ou massacrar as populações árabes e cristãs assírias que habitam no Norte da Síria, e que os acolheram.
Uso recente da força para atingir cada um destes projectos
Durante o verão de 2016, os Estados Unidos apoiaram directamente o FDS (ou seja, membros do YPG e alguns mercenários árabes e cristãos) para tomar a cidade de Manbij ao Daesh(E.I.), que eles apoiam indirectamente via Turquia. Chegados à vitória, o Pentágono forçou o YPG a retirar-se da cidade que acabara de conquistar em proveito dos grupos da oposição a Damasco («Exército sírio livre»- ndT).
- A 23 de Agosto de 2016, no Palácio Branco, o Presidente turco Recep Tayyip Erdoğan e o seu homólogo curdo do Iraque, Massoud Barzani, concluíram uma aliança contra os outros Curdos.
A 23 de Agosto, o Presidente do Governo Regional do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, foi recebido com honras pelos principais dirigentes turcos. Ele teve, nomeadamente, uma entrevista de duas horas com o Presidente Erdoğan. O Curdistão iraquiano trouxe o seu apoio à Turquia contra os Curdos do PKK e estabeleceu com ela um plano para destruir as suas instalações nas montanhas iraquianas. Além disso, as duas partes evocaram a cooperação energética —provavelmente a forma de continuar a escoar o petróleo roubado pelo Daesh (E.I.)—.
No mesmo dia, o exército turco entrou em território sírio e tomou ao Daesh a cidade de Jarablus (entre a fronteira e a cidade de Manbij). Esta operação deu-se sem combate porque o Daesh obedeceu ao seu mentor turco. Aliás, de momento não houve qualquer combate, nem aqui nem em qualquer outro sítio, entre o exército Turco e o Daesh (E.I.).
Buscando aumentar a sua vantagem, o exército Turco continuou o seu avanço tomando aldeias e aproximando-se assim de Manbij. Muito embora os Estados Unidos lhe tenham ordenado que parasse continuou a sua marcha. A CIA deu então misseis ao YPG, o qual os atirou primeiro sobre os tanques turcos (mas não sobre Jarablus), e depois sobre o aeroporto turco de Diyarbakır. Compreendendo a mensagem, o exército Turco recuou para Jarablus e entregou as aldeias às milícias turcomanas, agindo, desta vez, sob a falsa bandeira do Exército sírio livre .
Um dia depois da visita de Massoud Barzani, o Vice-presidente americano Joe Biden visitou também a Turquia. Na altura em que era senador, ele tinha apresentado uma proposta de lei visando proclamar a independência do Curdistão iraquiano. Agora, ele anunciou ter pedido ao YPG para se retirar do Oeste do Eufrates —uma zona que inclui Manbij—, caso contrário Washington cessaria todo o apoio «aos» Curdos. Entretanto, como o Daesh (E.I.) já fez saber que não deixaria o YPG se implantar a Leste do Eufrates não se percebe muito bem que território lhe restará.
Finalmente, um acordo tácito foi acordado entre Ancara e Damasco para frustrar um Curdistão administrado pelo YPG, enquanto um outro acordo foi oficialmente concluído entre o Pentágono e o YPG para que eles não se bombardeiem mutuamente, apesar da nova reviravolta de Washington contra a criação de um Curdistão.
TraduçãoAlva
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