E. M.Pinto
Informações: Rustam – Moscou
Neste sábado passado, 15 de Outubro de 2016, foi relatado que o Porta Aviões Russo, Almirante Kuznetsov, retornou ao mar depois efetuar diversos testes e treinamentos da sua ala aérea e que agora, comanda uma considerável força de ataque composta por diversos navios de superfícies e submarinos.
Segundo a Agência Russa de Notícias, Interfax, o navio partiu de sua base naval no comando da Frota do Norte, acompanhado de navios de combate e que se dirige para Mar Mediterrâneo, mais precisamente para a costa da Síria.
A missão capitaneada pelo navio tem duração estimada entre quatro e cinco meses e será acompanhada por navios de inteligência, o navio tanque oceânico Sergey Osipov e rebocadores de salvamento, além de submarinos e Destroyers e cruzador do grupo de escolta.
O que poderia ser mais uma missão do “sucateado” navio russo, na verdade esconde por si novidades. A missão que o Kuznetsov vai executar no Mediterrâneo e Síria não é somente uma “saída da Garagem” para flexionar músculos e demarcar territórios como se vincula na mídia europeia.
Um pouco do que podemos saber sobre esta operação, pode ser sentida ao analisarmos a composição da Ala Aérea embarcada do Porta Aviões Russo, que transporta um grupamento aéreo heterogêneo como antes nunca operou, nem mesmo nos áureos anos da extinta URSS.
A ala aérea de asa fixa é composta por mais de 15 novos caças, entre eles, os novíssimos MiG-29KR e MiG-29KUBR, que segundo informações, terão seu batismo de fogo no conflito sírio operando a partir do Mar.
Além do novos caças embarcados, a defesa da frota estará garantida pelos SU-33 que segundo algumas fontes, seriam aposentados após a inclusão dos MIG 29 navais; Entretanto, um extenso programa de revitalização os permitirá operar por um bom tempo como o caça de defesa da Frota e aeronave de ataque naval, sendo que para a segunda função, a inclusão de um novo míssil de cruzeiro foi estudada para lhe dotar desta capacidade.
Além destas aeronaves, o grupamento aéreo embarcado é composto por aeronaves de asas rotativas que somam mais de 12 aeronaves entre elas os KA 31 e KA-27 AEW e ASW e a inédita composição de helicópteros de ataque Ka-52K (A versão embarcada do Ka-52,Alligator) que segundo informações também serão testadas no conflito sírio operando a partir do navio.
Apesar de não ser alardeada pela mídia, o que se esconde por traz da missão expedicionária do grupo capitaneado pelo Almirante Kuznetsov, é o fato de que a frota e seus componentes terão a importante missão de estudar e avaliar cada novo sistema de arma num teatro operacional real.
Isto inclui a operação do grupo de escoltas composto por Destroyers e pelo cruzador Pedro o Grande que se juntou a frota vai avaliar a capacidade defensiva antiaérea, anti superfície e anti submarina.
Por esta razão, a simples passagem da Frota pelo intermédio do Golfo de Biscaia, resultou num protesto de Londres que enviou para interceptá-la e acompanhá-la dois de seus mais modernos navios de guerra o HMS Duncan e HMS Richmond, além de acionar a patrulha marítima da OTAN para monitorizar todo o movimento do grupo naval russo em águas britânicas.
A suíte de guerra eletrônica e coordenação de combate, interferência, comando e controle da frota será extensivamente testada ao longo de sua passagem e isto despertou os protestos dos países por onde a frota passará efetuando escuta e inteligência eletrônica.
Não há dúvidas de que o aprendizado desta força expedicionária serão utilizados nos futuros programas Storm e Leader referentes aos porta aviões e Destroyers a serem desenvolvidos pela Rússia na próxima década assim como as operações de combate neste novo cenário.
O conflito na síria servirá de base para a Marinha Russa desenvolver doutrinas de combate à longo raio, muito diferente do que a Rússia vinha desempenhando até o momento e podem acenar para o que o futuro espera. Justamente agora que a suspensão do acordo de cessar fogo na síria foi rompido e no momento em que as tensões entre os Estados Unidos e seus Aliados se deterioram, a Rússia marca a sua posição e parece não se intimidar com as ameaças.
O Almirante Kuznetsov juntamente com sete outros navios passou esta manhã ao largo da costa norueguesa em águas internacionais a oeste de Andoy em Nordland e segundo informações, outros navios devem se juntar a frota assim como os submarinos que integrarão a defesa submarina.
Plano Brasil
terça-feira, 18 de outubro de 2016
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Almirante Kuznetsov comanda grupo de batalha que se desloca para o Mediterrâneo
Almirante Kuznetsov comanda grupo de batalha que se desloca para o Mediterrâneo
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Avante mãe Rússia, que a justiça seja feita, que a Vitória seja nossa......
ResponderExcluirAvante mãe Rússia, que a justiça seja feita, que a Vitória seja nossa......
ResponderExcluirvai ser incrível ver esses "monstros" em ação!quero ver quem tem peito prá encarar uma força tarefa dessa ai!Terroristas e seus patrocinadores tão ferrado.
ResponderExcluirFico triste em ver pessoas defendendo eua imperio do caos maçon satanicos... é o poder da midia podre...
ResponderExcluirUm país como a Rússia é realmente admirável. Que força! Que personalidade!
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