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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Rússia e China podem se tornar únicos manufaturadores de tanques de nova geração

Tanques Armata durante ensaio para a Parada da Vitória
Uma recente reportagem da televisão chinesa demonstrou a criação de um tanque de nova geração pela indústria chinesa.

Com efeito, a China é o único país, além da Rússia, que decidiu parar o desenvolvimento de modelos antigos de tanques e passar para a criação de um tanque baseado em princípios novos, disse à Sputnik China o especialista militar russo, Vasily Kashin.


O novo veículo militar já existe na forma de protótipo. Segundo disseram representantes da indústria militar chinesa, os novos tanques não terão nada em comum com os tanques que estão sendo utilizados agora do tipo 96 e 99. Em particular, terão uma torre inabitável e um motor potente (provavelmente com mais de 1,5 mil cavalos), a tripulação de 2 pessoas ficará no corpo. É evidente que o novo tanque terá um alto nível de automatização, sistemas informáticos modernos, etc.

É difícil dizer quando começará a produção em série deste tanque. Segundo a experiência russa, a China pode precisar de muito tempo. Nos últimos tempos, o exército russo realizou testes do novo tanque Armata e somente há pouco tempo foi assinado o novo contrato de fornecimento de 100 tanques (é esperado que sejam entregues em 2017-2018). O desenvolvimento do Armata começou em 2010. Desde o início de 1990 que a empresa russa Uralvagonzavod estava desenvolvendo um tanque que tinha todas as caraterísticas que foram aplicadas no Armata, o projeto 195. Depois de testes em 2000, com base no projeto 195 foi criado o Armata.

Desenvolver e colocar em funcionamento exemplares de veículos blindados é mais difícil do que os novos aviões. Se depois de regressar da missão um avião fica logo na base onde pode ser assegurada uma manutenção qualificada, os tanques passam no terreno semanas, ou mesmo meses, onde as possibilidades de conserto são limitadas.

Entretanto, quando os engenheiros chineses resolverem essas questões, poderá ser que a Rússia e a China sejam os únicos manufaturadores de tanques de nova geração no mundo. A produção de tanques no Ocidente praticamente parou e os novos tanques da Índia, Turquia e outros países em desenvolvimento estão ao nível dos antigos modelos ocidentais. É provável que os novos tanques russos e chineses sejam os principais concorrentes no mercado mundial de equipamentos militares. Esta concorrência será ainda mais intensa que a que se verifica entre o T-90 russo e o MVT-2000 sino-paquistanês, concluiu o especialista militar russo, Vasily Kashin.

Sputnik

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