Roger Stone, Breitbart
Traduzido pelo coletivo da vila vudu
Lá ou cá, os verdadeiros corruptos NÃO ESTÃO NAS MANCHETES...
Como homem que vive envolvido na política há mais de 40 anos, posso testemunhar que sempre algumas penas arrepiam-se e, ouso dizer, sempre se acaba por fazer alguns inimigos ao longo da estrada. Mas... e daí? Se liberais bebês-mijões e dondocas agarradas às próprias pérolas não se incomodam por você existir, é que você não faz diferença alguma, para nenhum lado.
Política não é mamão com açúcar, como diz o outro, e não sou de fugir de controvérsia ou da briga. Já fui chamado de quase todos os palavrões do catálogo, e podem-se escrever mais catálogos só com os palavrões que inventaram para me atacar.
Mas um palavrão ninguém jamais usara para me atacar, até essa semana: traidor.
Pensem de mim o que quiserem, amo o meu país. Passei a vida defendendo-o dos que queriam agredi-lo, fossem estrangeiros ou nativos. Assim, imaginem a minha surpresa quando Mike Morell, burocrata de terceira classe e ex-vice diretor da CIA acusou-me de "trabalhar realmente a favor dos russos".
O deputado Jerry Nadler começou essa caça às bruxas, quando mandou o diretor Comey, do FBI (diretor do serviço de lavagem dos e-mails de Sandy Berger, Mark Rich e Hillary)investigar-me por conta de meus inexistentes laços com a Rússia. Estou sendo acusado de traição. Eis do que me acusaram Nadler, o hacker da CIA Michael Morell e os leões de chácara de Clinton. Tudo aí é bullshit, para dizer o mínimo. E eles sabem que é.
Mas Morell, atual macaco voador do exército de leões de chácara de Hillary Clinton, anda por aí, feliz da vida, espalhando a mentira de que eu saberia com antecedência que Wikileaks invadiria os e-mails muito reveladores do chefe de campanha de Hillary, John Podesta. Isso, por causa de um tweet que postei em agosto, quando meu amigo de infância e colega Paul Manafort estava sob ataque por causa do trabalho perfeitamente legal na Ucrânia a favor de um partido político democrático. Previ que que os negócios de Podesta seriam expostos. Não ouvi coisa alguma de Wikilieaks, embora Julian Assange e eu tenhamos um amigo comum. Noticiei a coisa no meu website.
Assim sendo, sejamos claro. Nunca tive qualquer informe antecipado de que Wikileakshackearia os e-mails de Podesta. Não precisei de Wikileaks para saber o que Podesta andara fazendo. Não trabalho a favor de nenhum interesse russo. Não tenho clientes russos. Jamais recebi um vintém de qualquer entidade pública ou privada ou de indivíduo, e isso inclui toda a inteligência russa. Nada. Zero. Zilch.
Isso é neo-McCarthyismo. Não sou a favor de guerra contra a Rússia, guerra em direção à qual o governo parece estar marchando nesse momento, enquanto falamos. Como Trump, sou a favor de um perído de détente ao estilo Nixon, e de negociações inteligentes com os russos, que permitam que russos e norte-americanos derrotemos o ISIS. Não significa que sou pró-Putin ou que aprove o totalitarismo russo, seja o que for.
Experiente nos negócios da política, sei muito bem o que significa 'distração', 'desvio'. Os clintonistas esperam conseguir distrair a atenção dos eleitores, de modo que não se deem conta da estarrecedora atividade criminal que Wikileaks expôs. Para isso, puseram-se a atacar quem vazou a verdade. Nesse caso, não fui eu.
Consideremos agora Mr. Morell. É essencialmente o homem que comandou toda a encenação para encobrir os eventos de Benghazi. "O ex-diretor Morell da CIA recebeu informação do chefe da unidade da CIA em Benghazi de que NUNCA houvera qualquer protesto na noite do ataque terrorista", como se lê em Gateway Pundit. "Morell viu o vídeo do ataque terrorista, mostrando que não houve protesto algum. Morell depois disse que oFBI mudou os itens preparados para a imprensa [orig. talking points] para incluir a 'notícia' de um protesto. Ele mudou os itens de discussão para a mídia, para beneficiar o governo Obama."
Esse é o sujeito que quer que eu seja investigado?
Quase tão ruim, é o fato de Morrell ter ocultado que trabalhou para a empresa de Relações Públicas contratada pela campanha de Clinton. Morell está na folha de pagamento de Clinton. E o patrão dele, de Beacon Global Strategies, também está na folha de pagamento de Clinton. The New York Times não informou sobre esses contatos, quando publicou seupress-release de propaganda pró-Hillary travestido de coluna jornalística, nem a informação apareceu em nenhum dos veículos que publicaram o ataque contra mim, tão cuidadosamente redigido.
O FBI e a CIA existem para proteger os norte-americanos contra qualquer tipo de ameaça, e devem ser superiores a qualquer partidarismo. Contudo, como o Internal Revenue Service (IRS), foram todos aparelhados contra os conservadores pelo governo Obama. Não diretamente, mas com Morrell usando o antigo cargo para se autopromover e nos atacar, a mim e Trump. Além de os bolsos de Morrell estarem forrados com dinheiro de Clinton, os Clintons forraram seus próprios bolsos com dinheiro russo. Como PJ Medianoticiou, "Bill Clinton recebeu $500 mil para fazer um discurso em Moscou a favor de um banco russo de investimentos ligado ao acordo Uranium One."
Verdade. A família criminosa dos Clintons recebeu meio milhão de um banco russo que se beneficiou da aprovação que a então secretária de Estado Clinton garantiu para um negócio que entregou à Rússia o controle sobre 1/5 de todo o urânio dos EUA.
Um ex-presidente dos EUA não poderia vender discursos a interesses russos, cobrando preços astronômicos, enquanto a mulher dele tem voz ativa em negócios que beneficiam os mesmos interesses e que põem sob risco a segurança nacional dos EUA. Para Morrell nada disso parece ser problema. A lealdade dele se vende, e tudo acabou perfeitamente bem, depois de pago.
Que Michael Morrell tenha-se exposto como leão de chácara partidário, pronto a vender o próprio nome a uma família de políticos corruptos, não é surpresa. Que o New York Timestenha se apressado a fazer do engodo, notícia, tampouco é surpresa. Nem é surpresa que esse lacaio ponha-se a caluniar norte-americanos patriotas e decentes, para tentar desviar a atenção dos eleitores, para que não vejam nem pensem na estarrecedora corrupção que macula a campanha de Clinton, e que veio à tona com as revelações de Wikileaks. Afinal, todos esses são Clintons.
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