A invasão aconteceu quando os deputados discursavam à espera de quórum para o início da Ordem do Dia da sessão extraordinária. O grupo acessou o Salão Verde como visitantes, empurraram três seguranças, que estavam no local, e invadiram o plenário gritando palavras de ordem, como 'Viva Sergio Moro', 'Nossa bandeira nunca será vermelha' e 'Queremos general' .
Na confusão, a porta de vidro de acesso ao plenário foi quebrada, a bandeira do Brasil, que fica no plenário, foi retirada e jogada no chão e um segurança ficou ferido.
Porta de Vidro de acesso ao Plenário destruída
Após suspender os trabalhos, o 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), pediu à Polícia Legislativa que ajudasse na remoção dos manifestantes, que se colocaram ao redor da mesa de onde os membros da Mesa Diretora comandam os trabalhos na Casa.
Os Deputados tentaram conversar com os manifestantes para deixarem o local. O vice-líder do PMDB, deputado Darcísio Perondi (RS), informou que o grupo apresentou uma pauta de reivindicações, onde pedem o fim dos super salários, fim da corrupção, intervenção militar e pedem ainda a presença de um general para negociar a saída deles do plenário. Segundo o deputado, os manifestantes se denominam integrantes de um grupo chamado Intervencionistas, e a mobilização foi feita por meio das redes sociais.
Já o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), disse que a polícia legislativa pediu aos parlamentares que deixassem o local por segurança, pois há informação de que alguns manifestantes estariam armados. A Polícia Legislativa também retirou os jornalistas do plenário e das galerias alegando segurança e a imprensa foi para o Salão Verde, do lado de fora.
Um dos manifestantes fala sobre a invasão do plenário da Câmara. pic.twitter.com/E6TG4mS11U— Matheus Schuch (@MatheusSchuch) 16 de novembro de 2016
Sputnik
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