Parlamento europeu aprova documento que compara Sputnik e RT à propaganda do Daesh.
O projeto de resolução foi apresentado pela deputada polonesa Anna Elzbieta Fotyga. O documento afirma que a Rússia faz propaganda contra a União Europeia.
Dos 691 parlamentares que participaram da votação do projeto de resolução, 304 votaram a favor, 179, contra; 208 se abstiveram.
Os autores do documento comparam as ações de contenção da Federação da Rússia à resistência ao grupo terrorista Daesh (que é proibido na Rússia e faz parte da lista de organizações terroristas das Nações Unidas). De acordo com a publicação oficial EU Observer (Observador da UE), Bruxelas pode destinar uma verba de 1 milhão de euros (R$ 3,6 milhões) ao grupo de trabalho encarregue da contenção da Rússia na área midiática.
O documento, que não gera obrigações formais para os países da União Europeia, insiste que a Rússia "está usando de uma maneira agressiva um vasto leque de ferramentas e instrumentos" para enfraquecer a União Europeia. As "ferramentas" e os "instrumentos" são, alegadamente, os partidos europeus da oposição, que recebem, de acordo com a resolução, financiamento das autoridades russas. A lista das "ameaças" inclui a agência de notícias Sputnik, o canal de televisão RT, a fundação Russky Mir (Mundo Russo) e a Agência Federal para Assuntos da Comunidade dos Estados Independentes, Compatriotas Residentes no Estrangeiro e Cooperação Humanitária Internacional (Rossotrudnichestvo).
Sputnik apela à ONU e OSCE para pôr cobro às limitações da mídia russa na UE
A resolução do Parlamento Europeu sobre restrições à mídia russa é uma violação direta da liberdade dos meios de comunicação e dos direitos humanos. É por isso que a agência Sputnik apela à União Europeia para que não permita a introdução de censura prévia, comunica a assessoria de imprensa da agência.
Nesta terça-feira (23), o Parlamento Europeu aprovou a resolução "As comunicações estratégicas da UE como resistência à propaganda de terceiros".
O documento diz que a Rússia alegadamente estará prestando apoio financeiro a partidos políticos e organizações de oposição nos países membros da EU e se aproveita das relações intergovernamentais entre vários países visando dividir a União.
Entre as principais ameaças mediáticas à União Europeia e aos seus aliados na Europa do Leste, o documento cita a agência Sputnik, o canal de televisão RT, a fundação Russki Mir (Mundo Russo) e a agência federal Rossotrudnichestvo, dependente do Ministério das Relações Exteriores russo. A resolução contém várias acusações injustificadas, como por exemplo a comparação da atividade de agências como a Sputnik às ações do agrupamento terrorista Daesh. "A Sputnik apelou à UE para não aceitar a introdução da censura prévia.
A resolução da UE é uma violação direta da liberdade dos meios de comunicação e dos direitos humanos. Tomando isto em conta, nos dirigimos a uma série de organizações europeias e norte-americanas, tais como a ONU, UNESCO, OSCE, Repórteres sem Fronteiras e muitos mais grupos mediáticos e sindicatos com o apelo para manifestarem sua solidariedade e se oporem a esta discriminação e censura gritantes. Nós apelamos à comunidade mediática internacional, que inclui a Sputnik em pé de igualdade, a se juntar a nós para expressar sua opinião quanto a este assunto e proteger os valores da liberdade e da democracia", diz o comunicado da Sputnik, divulgado nesta terça-feira (23).
Comentando a comparação da atividade da Sputnik com a do Daesh, o deputado francês do Parlamento Europeu Jean-Luc Schaffhauser, membro do grupo político francês Europa das Nações e das Liberdades (Europe des Nations et des Libertés) disse o seguinte: “O autor da resolução devia ter vergonha de comparar a Rússia com o Daesh. A primeira é um Estado de direito enquanto o outro é uma organização terrorista. Eles não tem absolutamente nada em comum.” A Sputnik é uma agência de notícias e rádio com hubs de informação mediáticos em dezenas de países. A Sputnik possui sites em mais de 30 línguas, radiodifusão analógica e digital, aplicativos de celular e páginas nas redes sociais. Os feeds de notícias são atualizadas de noite e dia em árabe, espanhol, inglês e chinês.
sputniknews
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
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Parlamento europeu aprova documento que compara Sputnik e RT à propaganda do Daesh.Sputnik apela à ONU e OSCE para pôr cobro às limitações da mídia russa na UE
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