Por Roberto Lopes
No Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia Automotiva de Tanques (TARDEC) do Exército americano, sediado na cidade de Warren, estado de Michigan, a imaginação passeia longe – e muito à frente do nosso tempo.
Um Abrams M1 A2 SEP atirando
Enquanto o projeto de um tanque leve dotado de armas laser – para incinerar drones e detectar e neutralizar alvos de longo alcance – ganha forma nos computadores de alguns engenheiros e técnicos, outros especialistas trabalham no conceito preliminar de um novo tanque de batalha principal, capaz de, ao longo dos anos de 2030, substituir completamente as atuais formações de Abrams M1A2 SEP (sigla de System Enhancement Package, ou “Pacote de Aprimoramento do Sistema”).
Na última quinta-feira (12.01), o diretor-executivo dos programas de Sistemas de Combates Terrestres do TARDEC, major-general David Basset, admitiu para o repórter Kris Osborn, do site Scout Warrior, que as possibilidades de modernização do Abrams são, agora limitadas. “Estamos assumindo: se vamos evoluir [para um novo modelo de blindado] é porque há algo que não podemos fazer no veículo atual”.
As limitações do M1 A2 SEP (foto) são conhecidas.
Trata-se de um carro escandalosamente pesado – quase 70 toneladas! – que, em função disso, exige um grupo propulsor complexo e dispendioso, de alto consumo de combustível. Além do mais, trata-se de um veículo de mobilidade consideravelmente baixa.
Seu ritmo de marcha, mesmo em estradas, é inferior a 68 km/h – e, em terrenos não preparados, de, no máximo, 48 km/h.
v4 – Mas antes dessa nova viatura ser incorporada ao arsenal dos Estados Unidos, o Exército deve, no curso dos anos de 2020, manter, operar e, se possível, aperfeiçoar o funcionamento do modelo v4 do Abrams M1A2 SEP (que alguns militares americanos chamam de Super Abrams).
Esta última variante do famoso carro americano deve ser abastecida com novos tipos da chamada munição multipropósito avançada (AMP na sigla em inglês) compatíveis com a peça de artilharia de 120 mm, e sensores infravermelhos de 3ª geração, que possibilitarão imagens de muito melhor resolução de alvos situados a distâncias bem maiores do blindado.
O Abrams do Exército americano já emprega munições AMP anti-tanque M830A1 (e M830), mas em 2021, o modelo v4 estará dotado de novas câmeras coloridas, sofisticada tecnologia de rangefinder a laser, receptores de alarma também por laser, sensores meteorológicos avançados e links de dados sobre o estado das munições a bordo do carro.
Plano Brasil
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
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Militares americanos consideram que não há muito a fazer para melhorar o Abrams M1 A2 SEP, e já trabalham no conceito de seu MBT dos anos de 2030
Militares americanos consideram que não há muito a fazer para melhorar o Abrams M1 A2 SEP, e já trabalham no conceito de seu MBT dos anos de 2030
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podiam fazer tanks que correm mais rápidos e blindados com titânios, poderiam equipar nele também metralhadoras além do canhão e quem sabe até um sistema de misseis teleguiados,, lógico que uma arma a laser também soa bem.
ResponderExcluirmetralhadoras e mísseis guiados os tanques russos já tem,já armas lasers vem sendo estudas pelos russos desde a união soviética,muito provavelmente elas serão inseridas em um futuro próximo.
Excluirsim concordo, daqui uns anos teremos armas laseres, e lógico poderemos coloca la num tanque juntos com os bagui mecionados acima, super tanques evoluidos tecnologicamente que possam correr mais rapídos e matar um maior numero possivel de individuos sem ser danificado , poderiamos cola-ca neles também campos de força( como já vem sendo estudado pelo exercito de Israel) e até blindagem mais resistente feita de titânio.
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