O artigo foi publicado após os resultados positivos da reunião dos ministros das Relações Exteriores russo e norte-americano, Sergei Lavrov e Rex Tillerson, e a afirmação do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, sobre a disposição de Donald Trump de melhorar as relações com a Rússia.
Por sua vez, a primeira-ministra da Grã-Bretanha, Theresa May, reiterou repetidas vezes sua inquietação em relação à Rússia e sua vontade de as sanções contra o país serem mantidas.
Investigação em Montenegro
Em 16 de outubro de 2016, no dia das eleições parlamentares em Montenegro, 20 pessoas foram detidas e 14 delas presas por planejar realizar um atentado e golpe de Estado. Segundo o Ministério Público do país, os golpistas planejavam "proclamar a vitória de um dos partidos políticos" e "neutralizar o primeiro-ministro de Montenegro".
De acordo com o Telegraph, a trama foi descoberta algumas horas antes de ser realizada.
Em dezembro de 2016, Montenegro colocou dois cidadãos russos, Vladimir Popov e Eduard Shirokov, e vários cidadãos sérvios na lista de procurados pela Interpol por ser suspeitos de planejar golpe. De acordo com relatos da mídia, a maioria dos detidos admitiu sua culpa no planejamento do golpe.
Acusações sem provas
O Telegraph escreve que o ministro da Defesa montenegrino disse à redação que "não há dúvida alguma" que, além de cidadãos do país, a tentativa de golpe, incluindo o financiamento, foi apoiada pela inteligência russa. Entretanto, nenhuma prova foi apresentada nem pelo ministro, nem pelo jornal. Existe uma única frase dita por uma fonte anônima na matéria: "É impossível imaginar que não tenha existido nenhum processo de aprovação [do golpe]".
O Kremlin negou categoricamente a possibilidade de envolvimento oficial em qualquer tentativa de organizar ações ilegais, acrescentando não possuir informações sobre o assunto.
Montenegro foi convidado à OTAN em dezembro de 2015. Em maio de 2016, os países-membros da OTAN assinaram um protocolo sobre a adesão de Montenegro à Aliança, o que lhe confere o estatuto de observador nas reuniões. Para se tornar um parceiro de pleno direito do bloco, todos os 28 países da OTAN devem ratificar o protocolo de adesão, incluindo, assim, o novo membro.
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