Pela primeira vez, os sistemas Iskander foram exibidos em 21 de setembro de 2016 durante o desfile militar que decorreu na capital armênia de Erevan por ocasião do 25º aniversário da independência do país. Mas, segundo alguns dados, os sistemas entraram em serviço das Forças Armadas do país antes, tendo sido postos em funcionamento durante a escalada do conflito em Nagorno-Karabakh, em abril do ano passado. Mais tarde, algumas fontes da mídia sugeriram que os sistemas continuam pertencendo à Rússia.
Segundo Sargsyan, "o fato de os sistemas Iskander terem sido fornecidos à Armênia é evidente para todos, pois todos viram com seus próprios olhos".
"Posso confirmar com certeza absoluta que eles pertencem às Forças Armadas da Armênia. Não pode haver outra opinião", anunciou o ministro.
Ao mesmo tempo, Sarkisyan ressaltou que a questão de prazos, de custos e outros detalhes são dados "altamente confidenciais".
Funcionamento da base militar russa na Armênia
Em entrevista à Sputnik, Sarkisyan abordou o assunto da instalação da 102ª base militar russa no território armênio e sobre o papel que esta desempenha para a manutenção de estabilidade na região.
"A nossa posição relativamente à 102ª base é bem exposta nos acordos que servem como fundamento para a sua presença aqui, e também leva em consideração o fato político de que a parte armênia tomou iniciativa de prolongar a sua permanência na Armênia", destacou Sarkisyan.
Segundo ele, trata-se de "um dos eventos mais significativos na área político-militar da cooperação" entre Rússia e Armênia, já que a base serve como "um fator importante de contenção".
"Achamos que a presença da base na Armênia seja um componente importante do sistema de segurança do nosso país", frisou o ministro.
"Vocês sabem que, após o prolongamento do acordo, a base é responsável não só por questões de segurança no perímetro da fronteira externa da ex-União Soviética, como tem sido inicialmente, mas também por assuntos de segurança da Armênia em geral", observou Sarkisyan.
Finalmente, quanto ao aumento do número de efetivos e tipos de armamentos disponíveis na base, o ministro sublinhou que essa é uma "questão tática".
"Tais assuntos, caso necessário, são resolvidos em poucas horas. Graças a Deus, há todas as forças e meios para isso. O aumento do número de efetivos nunca pode se tornar meta individual e deve responder a um desafio particular em situação específica", conclui o ministro da Defesa armênio.
sputniknews
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