“Não procure corromper o Senhor com teus dons, porque não os aceitará, E não confies num sacrifício injusto, porque o Senhor é juiz e não faz distinção de pessoas”
Eclesiástico, 35, 14-15
E o que pretende a banca? Creio que a resposta, que até é simples, orientará a ação defensiva a que todo brasileiro patriota, nacionalista deve buscar, acima de eventuais diferenças e convicções partidárias e ideológicas.
Na Idade Média, a Igreja, o grande poder do Ocidente impulsionando combates onde faria expandir sua ação pelas armas dos leigos, divulgava o axioma “extra Ecclesiam nulla salus” (fora da Igreja não há salvação), que os concílios deste último século aboliram e não encontra hoje qualquer acolhida no Papa Francisco, verdadeiro e único líder internacional do século XXI***.
Mas o que vemos na campanha da banca senão o interesse na segregação, na distinção, no ódio e na irracionalidade prevalecendo e buscando obter pela ausência da crítica, da compreensão do que ocorre e pela permanente fraude e desinformação seus ganhos.
Veja, por exemplo, a entrega do território nacional, de áreas estratégicas e de riquezas insubstituíveis aos estrangeiros mediante suborno ridículo aos ridículos detentores deste governo golpista. Trato explicitamente de:
1 – o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou no dia 15/02, em entrevista à GloboNews, que o governo se prepara para autorizar a venda de terra para estrangeiros;
2 – Brasil e Estados Unidos retomaram secretamente as negociações de um acordo sobre o uso de uma base militar brasileira no Maranhão para o lançamento de foguetes norte-americanos. Encerradas em 2003, início do governo Lula, as conversas voltaram por iniciativa do ex-ministro das Relações Exteriores, José Serra, interessado em uma relação mais carnal entre os dois países. O embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, conversou sobre o assunto com o subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado norte-americano, Thomas Shannon, ex-embaixador em Brasília;
3 – o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 292 votos a 101, o projeto de lei que desobriga a Petrobras de ser a operadora de todos os blocos de exploração do pré-sal no regime de partilha de produção (PL 4567/16, do Senado).
Esta entrega do Brasil é inesgotável e incontida, como. nesta alienação carnavalesca. faz surgir a Lei nº 13.416, de 23 de fevereiro de 2017, que autoriza o Banco Central do Brasil a adquirir papel-moeda e moeda metálica fabricados fora do País por fornecedor estrangeiro. Para os desinformados ou pouco atentos lembro que desde 1630, em Pernambuco, sob o domínio holandês, o Brasil já cunhava suas moedas, e a atual Casa da Moeda detém tecnologia que tornou o Brasil fabricante de papel-moeda para diversos países. Apenas a total subserviência à banca explica esta lei.
Mas vamos adiante nesta ação nefasta da banca com a corrupta burguesia brasileira, eleitora e apoiadora destes golpistas.
O jornalista Luciano Martins Costa, do site Brasileiros, informa que os golpistas de Temer e seus associados já receberam as delações dos dirigentes e acionistas da Odebrecht.
Transcrevo do site: “O fato é muito grave e coloca uma pá de cal sobre a credibilidade da força-tarefa que conduz a operação Lava-Jato: o conteúdo da delação de Claudio Mello Filho, da Odebrecht, nunca foi revelado, o que significa que a equipe liderada pelo juiz Sergio Moro vazou para os acusados o teor das acusações, para que eles possam planejar suas defesas. O presidente-tampax vê se desmoralizar ainda mais seu gabinete quando o ministro Serra deixa abruptamente o cargo e alega um problema de coluna, ou, como se apressou a divulgar a mensageira Eliane Cantanhede (Grupo Globo e Estado de S. Paulo), Serra estava “tristinho” no cargo de ministro das Relações Exteriores. Serra saiu para tentar se desviar da enxurrada de esterco que a Lava-Jato procura esconder. Esse é o episódio que irá marcar definitivamente as biografias dos integrantes do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça.”
Ora, caros leitores, quem pode imaginar que o judiciário, dos maiores salários e mordomias dentre as funções públicas desta Nação, se exporia com tamanha desfaçatez sem a garantia da impunidade que só um poder supranacional, a banca, pode afiançar.
O Brasil precisa ser urgentemente reconstruído que só a força dada pelo povo pode legitimar, através do voto, sem que este venha conspurcado pelas fraudes e pela corrupção da banca e de sua imprensa venal e antinacional.
Nota de DG: [***] Visão apologética do autor: É com razão a referência do autor ao Pe. Jorge Mario Bergoglio, líder atual da Igreja Política de Roma, em cuja liderança serão condicionados aqueles nela contidos dado o seu pacifismo moderador consoante ao governo unificado que se avizinha totalitário, uma vez que mesmo contestado por seus fiéis na modernidade do seu discurso congrega para o convergismo inevitável da globalização internacional.
Autor: Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado
Publicado em dinamicaglobal.wordpress.com
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