"Hoje, 23 de março, às 02h45 [horário local], as plataformas separadas da base de armamentos na cidade de Balakliia, na região da Carcóvia, pegaram fogo", diz o comunicado da do ministério.
Na cidade de Balakliia, está localizado o maior armazém militar da Ucrânia, onde estão estocadas 138.000 toneladas de projetis.
Segundo informações, o incêndio resultou na detonação de munição. Consequentemente, foi estabelecida uma zona de segurança de sete quilômetros, afirmou o promotor militar ucraniano, Anatoly Matios.
Além disso, Matios declarou que a explosão foi um ato de sabotagem. "Não temos informações sobre vítimas", escreveu ele em sua página no Facebook.
Para combater as chamas, foram enviados comboios de incêndio das Ferrovias Ucranianas (empresa governamental da Ucrânia).
Cerca de 20 mil pessoas foram evacuadas da cidade. O incêndio não provocou vítimas ou feridos. A aérea afetada será esclarecida com ajuda de drone.
A comissão, liderada pelo vice-ministro da Defesa da Ucrânia, Igor Pavlovsky, por oficiais do Ministério e do Estado-Maior, dirigiu-se para o local do incidente. O premiê do país, Vladimir Groisman, já está voando para a região da Carcóvia.
Devido ao incidente, a Guarda de Fronteiras da Ucrânia fortaleceu o controle na direção sudeste.
De acordo com as Forças Armadas do país, em 2015 tentaram incendiar o armazém em questão, mas na época conseguiram evitar a explosão de projetis.
Segundo os últimos dados, o ministro da Defesa da Ucrânia, Stepan Poltorak, declarou que a sabotagem no armazém na Região de Carcóvia, que resultou no incêndio do mesmo, poderia ter sido realizada por militares da Rússia ou das autoproclamadas Repúblicas de Donetsk e Lugansk.
"A Federação da Rússia é 'um país muito amigável' e eu acredito que, em primeiro lugar, os autores possam ser aqueles que ajudam grupos terroristas que hoje estão efetuando tarefas militares", disse o ministro ucraniano ao responder quem pode ser o autor da sabotagem.
"Além disso, claro que há grandes chances de se tratar de representantes dos grupos terroristas de Donetsk e Lugansk", acrescentou.
sputniknews
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