No trimestre móvel entre dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, a taxa de desemprego teve alta de 1,3% em relação ao período imediatamente anterior, ficando em 13,2%, com uma população desocupada de 13,5 milhões de trabalhadores.
Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) são os mais altos da série histórica, iniciada em 2012.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o desemprego no país teve aumento de 2,9%. Em relação ao trimestre encerrado em novembro do ano passado, o número de pessoas desempregados cresceu 11,7%, o equivalente a mais 1,4 milhão de desocupadas.
O aumento do número de desempregados em relação ao mesmo trimestre de 2016 foi de 30,6%, mais 3,2 milhões de pessoas procurando emprego.
A população ocupada registrou quedas tanto na comparação com o trimestre encerrado em novembro (-1%) quanto em relação ao mesmo período do ano passado (-2%).
Segundo o IBGE, apesar do aumento do desemprego, o rendimento médio real habitual do trabalhador ficou estável em R$ 2.068. A estabilidade também foi registrado na comparação com o mesmo trimestr de 2016, quando o rendimento médio era de R$ 2.037.
Somente os trabalhadores do setor público tiveram aumento em seus salários, com crescimento de 3,1% ante o trimestre encerrado em novembro. Na comparação com o mesmo período de 2016, a alta foi de 5,1%.
indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, o nível da ocupação foi estimado em 53,4%, o menor nível da série histórica, com uma recuo de 0,7% em relação ao trimestre móvel anterior.
Os número da Pnad mostram aumento de 0,5% na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, estimada em 102,9 milhões de pessoas. A alta foi de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O IBGE afirma que o aumento da força de trabalho ocorreu devido ao aumento da população desocupada, com um crescimento no número de pessoas procurando emprego.
O número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada teve queda de de 1% em relação ao trimestre móvel anterior e de de 3,3% se comparado ao mesmo trimestre de 2016, com 33,7 milhões de pessoas.
Por outro lado, o número de trabalhadores no setor privado sem carteira assinada, ficou estável em relação ao trimestre anterior, registrando 10,3 milhões de pessoas em fevereiro. Na comparação com mesmo trimestre do ano passado, houve um crescimento de 5,5% (ou mais 531 mil pessoas).
O número de trabalhadores por conta própria ficou estável na comparação com o trimestre anterior em 22,2 milhões de pessoas, mas recuou 4,8% (1,1 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.
Jornal GGN
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