O establishment de Washington reassumiu o controle. Primeiro Flynn e agora Bannon. Todos os que restam no governo Trump são os sionistas e os generais enlouquecidos que querem guerra com a Rússia, China, Irã, Síria e Coreia do Norte.
Já não há ninguém na Casa Branca que consiga detê-los.
Um beijo de adeus às relações normalizadas com a Rússia.
Foi dado o tiro de partida para o conflito sírio ser reaberto. Esse é o significado do ataque químico, assacado ao regime sírio por Washington, apesar da ausência de qualquer evidência que comprove esse ataque. É completamente certo que, segundo relatos, o Secretário de Estado dos EUA, Tillerson, advertiu a Rússia de que já estão sendo dados passos para remover do poder o presidente sírio Assad. Trump concorda.
O afastamento de Assad permitirá que os EUA imponham outro fantoche de Washington aos povos muçulmanos, removendo outro governo árabe com uma política independente de Washington, removendo outro governo que se opõe à ocupação de Israel na Palestina e permitindo que Tillerson da Exxon e os hegemonistas neoconservadores interrompam a compra de gás natural russo pela Europa, substituindo-a por um gasoduto controlado pelos EUA, que ligará o Qatar à Europa via Síria.
Ignorando todas essas vantagens dos EUA, o governo russo hesitou em completar a libertação da Síria do Estado Islâmico, que é consabidamente apoiado por Washington. Os russos hesitaram, porque tinham esperanças, totalmente irrealistas, de conseguir uma parceria com Washington através de um reforço da luta conjunta contra o terrorismo.
Essa era uma ideia ridícula, pois o terrorismo é a arma de Washington. Se Washington puder afastar a Rússia do caminho, ou com ameaças ou com mais equívocadas esperanças dos russos de “cooperação” com Washington, o terrorismo será dirigido contra o Irã em grande escala.
E quando o Irã cair, o terrorismo começará a operar na Federação Russa e na província chinesa que faz fronteira com o Cazaquistão. Washington já deu à Rússia uma amostra do poder do terrorismo apoiado pelos EUA na Chechênia. Mais está por vir.
Se o governo russo não tivesse hesitado em limpar o Estado Islâmico da Síria quando a Rússia inesperadamente assumiu a liderança desse combate do Ocidente, a Síria não enfrentaria os riscos de ser retalhada nem a renovada determinação dos EUA de derrubar Assad pelas razões acima expostas. Mas os russos, hipnotizados por sonhos de cooperar com Washington, colocaram a Síria e colocaram-se a si próprios numa posição difícil.
Os russos agarraram a iniciativa e surpreenderam o mundo, aceitando o convite do governo sírio e entrando no conflito. Washington estava desamparado. A intervenção russa de imediato levou o Estado Islâmico a somar derrotas. Só que, de repente, Putin anunciou uma retirada russa, afirmando como Bush no porta-aviões, “Missão Cumprida”.
Mas a missão não estava cumprida, e a Rússia voltou a entrar, mantendo ainda a iniciativa, mas recuou um pouco após a sua retirada irracional. E, se nos recordamos, este entrar e sair no terreno sírio aconteceu um par de vezes. Então, quando a Rússia já tinha a guerra contra o ISIS ganha, é no final que ela recua, na vã crença de que Washington iria finalmente cooperar com a Rússia na eliminação do último baluarte do ISIS. Só que, em vez disso, os EUA enviaram forças militares para bloquear os avanços russos/sírios. O ministro russo dos Negócios Estrangeiros queixou-se, mas a Rússia não usou a sua superioridade militar no terreno para afastar as simbólicas forças militares dos EUA em presença, e pôr fim ao conflito.
Agora, Washington dá “advertências” à Rússia para não se meter no caminho de Washington. Será que o governo russo ainda não aprendeu que a cooperação com Washington tem apenas um significado: assinar como um vassalo?
Agora, a única alternativa da Rússia é dizer a Washington para ir para o inferno, e que a Rússia não irá permitir que Washington afaste Assad. Mas a Quinta Coluna russa, que está aliada com o Ocidente, vai insistir que a Rússia pode finalmente chegar à cooperação com Washington se decidir sacrificar Assad. Naturalmente, a aquiescência da Rússia destruirá a imagem do poder russo e será usada para privar a Rússia das divisas provenientes da venda de gás natural à Europa.
Putin disse que a Rússia não pode confiar em Washington. Esta é uma dedução correta dos fatos, logo por que razão se coloca Rússia num dilema procurando a cooperação com Washington?
“Cooperação com Washington” tem apenas um significado. Significa render-se a Washington.
Putin apenas em parte conseguiu limpar a Rússia. O país continua repleto de agentes secretos americanos. Será que Putin se vergou ao poder do Establishment de Washington exatamente como Trump?
É extraordinário como a imprensa russa parece entender tão mal o perigo que a Rússia está a correr.
Autor: Paul Craig Roberts
Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com
Fonte: Global Research.ca
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Olá! Boa noite a todos os leitores/seguidores deste "Notícia Final"...
ResponderExcluirQuando a Derrota é inexorável e irreversível, e a Morte for a única, definitiva e absoluta certeza, cabe "legitimamente" ao "cercado/ameaçado" moribundo, todos e quaisquer derradeiros atos de arroubos desesperados...
O Analista Político estadunidense Paul Craig Roberts, vêm sistematicamente noticiando/denunciando, as intenções beligerantes do Governo em Washington, mais precisamente, o "Deep State" (o Estado Profundo; a Eminência Parda; o Poder por trás do Poder) sobremaneira, contra Rússia, China, Irã, Síria, e mais recentemente, Korea do Norte, conforme o "Presente Artigo", como também, em sua "Coluna de 27/04/2017" - "Washington planeja destruir a Rússia e a China" no IPE - Instituto de Economia Política...
Em comum, nos dois Artigos do Notório Analista, uma irascível "determinação" de ações e confrontos militares de Washington, exatamente contra aqueles que detém um Poder (Atômico) Dissuasivo análogo ao vosso... Literalmente, é de Fato, uma Guerra que NÃO Haverá Vencedores... Então, por que, enveredar-se resolutamente por este Caminho sem Volta???
Talvez, a Noção, a Convicção, a expectativa e o Reconhecimento da já/agora clara e indiscutível, Apoteótica Declinação, em vossa Antiga Hegemonia Mundial, (conforme contempla a assertiva acima proposta), possa explicar tal destrutivo comportamento...
Tendo-se auto-intitulado a "Nação Universalmente Indispensável" e proclamado seu Poderoso e Irrecusável Excepcionalismo, Exportando (Impondo) suas Vontades, seus Interesses, suas Políticas, sua Democracia(???), sua Justiça(???) (por mais de um século) á todo o mundo, APAVORA-OS Desesperadamente, esta reversão no status-quo, a Descentralização Político/Econômica Global, e vossa submissão á Nova Estrutura Multi-Polar de Poder...
Agora, "Vêm a Pergunta que Não Quer Calar", a mesma "Pergunta que Vale a Sobrevivência Humana na Terra"...
Por que os "3.U.4" não podem submeterem-se a uma Hegemonia que não seja a vossa??? O que Temem???
Acaso, desconfiam da JUSTIÇA da Rússia???; ou da Democracia da China???; ou da Política da Síria???; ou dos Interesses do Irã???; ou as Vontades da Korea do Norte???
Se "Eles" (Deep State estadunidense), CONFIASSEM Realmente, que vossas "Exportações/imposições" de "Democracias", de "Justiças", de "Políticas", de "Interesses", de "Vontades", FOSSEM Honestas, seria natural esperar-se um Tratamento Isonômico, Equânime, Justo...
"ELES" temem um Tratamento IGUAL/IDÊNTICO, ao que "Eles" dedicaram aos Demais... Por ISSO, "Eles" Preferem o Extermínio Nuclear, ao risco de Serem Chamados aos CUSTOS de Vossas (IN)Responsabilidades ao longo do tempo... Simples...
Essa nação maldita junto com seus cúmplices, Inglaterra, França, Alemanha, Canadá e muitos outros se acham donos do mundo, deviam ter o mesmo tratamento que deram ao Iraque, Líbia, Afeganistão, Síria e outros países que destruíram e exploraram
ResponderExcluirEssa nação maldita junto com seus cúmplices, Inglaterra, França, Alemanha, Canadá e muitos outros se acham donos do mundo, deviam ter o mesmo tratamento que deram ao Iraque, Líbia, Afeganistão, Síria e outros países que destruíram e exploraram
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