
"Incidentes como este são perigosos: qualquer falha técnica, qualquer erro do piloto e, em seguida, entramos no campo do imprevisível", explica o especialista à Sputnik.
Kozhokin considera que as pessoas que deram essa ordem quiseram pressionar as autoridades russas. O cientista político acredita que em Washington pensam que Moscou não será capaz de aguentar a pressão psicológica e acabará por fazer concessões, com consequências muitíssimo negativas para a Rússia.
"Parece-me que eles estão totalmente errados quanto à possibilidade de exercer pressão na Rússia desta forma. Foi um erro perigoso", diz.
De acordo com o cientista político, embora a manobra aérea tivesse sido realizada por caças da OTAN, a responsabilidade pelo incidente cai não apenas na Aliança Atlântica, mas também em países específicos.
A OTAN é uma organização militar altamente integrada e as autoridades polonesas não teriam por si só arriscado realizar ações desse tipo. Foi uma ação acordada com o país líder da aliança, opina Kozhokin.
"Por isso, a responsabilidade pelo incidente cai, sobretudo, nos EUA. Outra coisa é que nem todos os países estão preparados para dar tal passo. Na história da OTAN se conhecem muitos casos, quando [outros países] corrigiram o país-líder.
Por isso, a parte polonesa também foi responsável", disse o analista, lamentando que "o atual Governo da Polônia nem sempre persiga seus interesses nacionais e pratique ações que não beneficiam nem a estabilidade da Europa, nem os interesses do país".
Os caças F-16 da OTAN tentaram se aproximar do avião em que viajava o ministro de Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, no mar Báltico, no dia 21 de junho. Posteriormente, o comando das Forças Armadas da Polônia confirmou de forma oficial a participação de pilotos poloneses do incidente.
sputniknews


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