A delação do ex-deputado Eduardo Cunha teria dez capítulos dedicados exclusivamente ao presidente Michel Temer, com acusações diversas, diz reportagem da Veja deste final de semana. A intenção de Cunha seria apontar que Temer é o "verdadeiro chefe" da organização criminosa formada pelo chamado "PMDB da Câmara".
Cunha estaria disposto a contar detalhes de negociações de propinas ocorridas na presença de Michel Temer.
De acordo com a reportagem, disponibilizada apenas em parte na web, Cunha relaciona Temer, no rascunho da delação, a negócios na Petrobras, principalmente na área de internacional, e a propinas no setor de aeroportos e aeroportos e no Porto de Santos.
Cunha também falaria sobre encontros entre Temer e empreiteiros para discutir doações eleitorais ao PMDB relacionadas à liberação de recursos do FI-FGTS, e ainda um investimento na concessionária Via Rondon, uma das empresas da família Constantino, fundadora da companhia aérea Gol.
"Tudo indica que, apesar de aliado, ele sempre desconfiou de Temer e guardava informações que poderiam ser usadas contra ele no futuro", disse um dos encarregados da investigação à revista Veja.
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