Irã continuará a produzir mísseis a todo custo

Fort Russ News -- Al Mayadeen - - traduzido por Samer Hussein

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que seu país não vai parar de produzir qualquer tipo de armas necessárias para defender sua população e sua integridade territorial.

"Nós construímos, estamos construindo e continuaremos a construir mísseis, e isso não viola acordos internacionais", disse Rouhani ao abordar o parlamento iraniano.


Ele respondeu à declaração do presidente norte-americano, Donald Trump, que no início do mês disse que não re-certificaria o cumprimento pelo Irã do acordo nuclear, afirmando que esta afirmação prova que os EUA não são confiáveis ​​e são desonestos quanto ao respeito dos acordos internacionais, garantindo que qualquer provocação dos EUA contra o Irã será negociada em conformidade.

"Você está desconsiderando negociações passadas e acordos aprovados pelo Conselho de Segurança da ONU e espera que outros negociem com você", disse Rouhani.

"Você propõe que os norte-coreanos negociem. Os norte-coreanos são loucos para negociar com você? ", Acrescentou.

"Eles queriam dividir o Iraque, mas o exército, o povo e o resto da população da região estavam contra seus objetivos de dividir o país", disse Rouhani, acrescentando que Washington prejudicou a segurança e a estabilidade do Iraque e do Afeganistão após a sua implantação. Eles se intrometeram em ambos os países em seus assuntos internos.

Poucos dias atrás, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse que as capacidades de defesa do Irã não eram negociáveis, enfatizando que estão dando ao Irã seu poder e orgulho depois de anos de dominação americana, inglesa e sionista do país.

As declarações de ambas as autoridades iranianas vêm no contexto da resposta a várias ameaças e provocações americanas e israelenses.

Anteriormente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que seu país não pode confirmar o compromisso do Irã com o acordo nuclear, ao mesmo tempo em que descreve o acordo com o Irã como o pior acordo já assinado pelos EUA, ameaçando que, se nenhuma solução fosse encontrada, Washington deveria abandonar o acordo nuclear com o Irã e impor sanções mais duras contra o Corpo da Guarda Revolucionária.

Além disso, o ministro da Inteligência de Israel, Yisrael Katz, ameaçou o Irã com a intervenção militar, se os esforços da comunidade internacional não conseguissem evitar que Teerã obtenha armas nucleares. 

A União Européia, no entanto, expressou seu apoio ao acordo nuclear e instou os membros do Congresso dos EUA a não retornarem à política de sanções.

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