DAMASCO, Síria - Uma guerra de palavras entrou em erupção entre o presidente da Síria, Bashar al-Assad, e o seu homólogo francês Macron.
Assad afirmou que "a França tem sido o principal defensor do terrorismo na Síria desde o início", durante uma entrevista em Damasco na segunda-feira.
O líder sírio continuou dizendo que "aqueles que apoiam o terrorismo não têm o direito de falar sobre a paz", referindo-se ao apoio francês às organizações terroristas enquanto pediam a paz na Síria.
Macron respondeu aos comentários de Assad durante uma conferência de imprensa conjunta com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, em Paris, na terça-feira.
"Se alguém lutou e pode vencer a guerra contra o Daesh [ISIS] até o final de fevereiro, é a coalizão internacional", disse Macron ao negar os esforços heroicos da Força Aérea Síria e da Rússia para derrotar a organização terrorista.
"Esses sírios têm um inimigo, e ele se chama Bashar Assad", acrescentou, ignorando todas as pesquisas, inclusive das agências anti-Assad, que revelam que a maioria dos sírios apoia Assad.
A França apoiava os governantes coloniais sobre a Síria antes de alcançar sua independência. A França tentou continuamente intrometer-se nos assuntos sírios de uma forma neocolonial, mas em grande parte não teve êxito, especialmente quando se considera não ter derrubado Assad.
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