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terça-feira, 28 de agosto de 2018

A batalha de Idleb que Washington, Paris & Londres querem impedir

por Kharroubi Habib


Depois de ter limpo o Sul e Sudeste da Síria da presença dos grupos armados jihadi-terroristas, as autoridades de Damasco não ocultaram que as forças governamentais iriam preparar-se para lançar a ofensiva sobre a província de Idleb, a última do país a estar ainda sob a férula destes grupos. 
Os observadores que acompanham os movimentos do exército sírio ficaram com a certeza, devido à amplitude do reposicionamento que efectua nos seus corpos de batalha, que o desencadeamento da ofensiva sobre Idleb está iminente. 

Uma iminência que agita as capitais ocidentais e regionais, para as quais a retomada da província de Idleb pelas forças governamentais seria o dobre de finados para a rebelião armada anti-regime e por consequência do sonho que acariciaram de uma vitória militar que levasse à queda do regime de Bachar El Assad. Sua agitação assumiu a forma de advertências acerca das consequências humanitárias dramáticas que esta ofensiva não deixaria, segundo elas, de provocar para a população civil da província – engrossada pela massa de refugiados que ali acorreram a fugirem das zonas retomadas pelo exército sírio. Se elas fazem tanta pressão para tentar dissuadir Damasco de empreender a reconquista da província, não há nenhuma que se tenha mostrado disposta a usar sua influência sobre alguns dos grupos armados ali estão entrincheirados a fim de levá-los a fazer um acordo com o governo sírio que isolasse os extremistas entre eles. Ao contrário, são ouvidos a confortar estes últimos por meio declarações ameaçadoras contra Damasco e pelo trabalho de sapa diplomático que fazem contra os esforços desenvolvidos pelos patrocinados dos processos de Astana e Sochi que visam alcançar um tal acordo. 

Washington, Paris e Londres vão ainda mais longe para desviar os grupos armados da negociação com Damasco e seus aliados. Eles com efeito incitam estes grupos armados, em caso de ofensiva do exército sírio, a reincidir o cenário sinistro de um pretenso ataque com armas químicas que daria pretexto à sua intervenção militar tendo em vista inverter a relação de força entre eles e as forças governamentais. Assiste-se igualmente, por parte destes capitais, a uma tentativa de alcançar aquilo que não puderam obter militarmente na Síria, a saber a partida de Bachar El Assad e uma mudança de regime por um processo diplomático que tornaria caducos os avanços registados por este em Astana e Sochi. Daí a súbita saída de letargia do secretário-geral onusiano quanto ao dossier sírio, que se apressou a anunciar o relançamento sob sua égide das negociações de Genebra sobre a Síria. 

Este mesmo secretário-geral da ONU que Moscovo recentemente acusou de conivência com as potências ocidentais para entravar o lançamento da reconstrução do campo de ruínas em que se tornou a Síria, com a intenção evidente de colocar o poder na Síria numa situação de impossibilidade de enfrentar as necessidades elementares para a sobrevivência dos cidadãos e assim reforçar a sua oposição ao mesmo. 

A conivência flagrante das ONU foi incessante. Quando a vitória militar de Damasco era difícil de imaginar, ela pedia a abertura de corredores humanitários para benefício das populações civis das zonas sob o controle dos grupos rebeldes armados e ela subitamente acabou com esta exigência quando estas zonas voltaram à autoridade de Damasco. A chantagem económica e financeira assim como a demonização mediática são as duas únicas armas que restam à coligação anti-regime sírio para poder continuar a pesar no processo sírio. 


O original encontra-se em www.legrandsoir.info/... 

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

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