A edição assegura que a Ucrânia, apoiada pelos EUA, planeja construir uma base marítima militar no mar de Azov para "criar condições de se opor às ações agressivas da Federação da Rússia na região".
Entretanto, os navios da Marinha da Ucrânia seriam rapidamente afundados em caso de conflito, sem contar na base ucraniana que seria imediatamente destruída, indica o autor do artigo, Patrick J. Buchanan.
O colunista indaga quão razoável seria enviar a frota americana para ajudar a Ucrânia, levando em consideração que o mar de Azov é considerado uma zona "historicamente russa".
O jornal lembra que em 2008, a Geórgia, país que Washington tentou usá-lo como contrapeso à Rússia, foi posta para correr da Ossétia do Sul em apenas 48 horas pelo exército da Rússia.
No início de setembro, autoridades ucranianas anunciaram planos de criar uma base naval na costa do mar de Azov e de transferir para a área duas lanchas blindadas. Além disso, o Conselho de Segurança e de Defesa Nacional da Ucrânia ordenou o reforço da presença militar no mar de Azov, equipando os destacamentos da guarda costeira ucraniana com mísseis.
A navegação no mar de Azov vem piorando desde o início deste ano. Em março, a Ucrânia deteve o navio pesqueiro russo Nord, acusando capitão de visitar ilegalmente a Crimeia "para prejudicar interesses do Estado". Em agosto, a guarda costeira ucraniana deteve o navio-cisterna Mekhanik Pogodin com tripulação a bordo.
Moscou chama as ações de Kiev de "terrorismo marítimo", reforçando inspeções alfandegárias na sua parte do mar de Azov. Então, a parte ucraniana acusou a Rússia de "levar a cabo uma política dura de deter e inspecionar navios".
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