Na quarta-feira (26), o tenente-coronel Dave Eastburn informou que um dia antes um grupo de bombardeiros B-52 "havia participado de uma operação combinada, regularmente programada no mar da China Oriental". As manobras americanas, que foram acompanhadas por caças japoneses, reafirmaram a "presença contínua de bombardeiros" dos EUA na região.
No mesmo dia, os bombardeiros de longo alcance também sobrevoaram o mar do Sul da China. Tal atividade foi alegada por Eastburn como sendo manobras de rotina no "espaço aéreo internacional".
Durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira (27), o Ministério da Defesa da China classificou as ações dos EUA de "provocativas" e disse que se opõe a essas medidas, segundo a Reuters.
O secretário da Defesa, Jim Mattis, quando questionado se as manobras poderiam acabar aumentando ainda mais as tensões com o país asiático, respondeu que não houve nada de excepcional, tampouco com os navios americanos que navegam na região.
Pequim considera todos os voos hostis sobre o mar do Sul da China, área de reivindicações conflitantes por vários países, como sendo uma invasão de sua soberania, enquanto os EUA dizem que sua presença militar na região está dentro das leis internacionais.
Anteriormente, o general chinês He Lei declarou que qualquer outro país que tente atrapalhar e incomodar nesta questão "interfere nos assuntos internos [chineses]".
O mesmo aconteceu em maio, quando o Pentágono enviou dois de seus navios de guerra às ilhas Paracel. Tal atitude foi considerada pelos chineses como infração da soberania de Pequim.
Já o último acontecimento com os bombardeiros americanos acabou ocorrendo no momento de maior tensão entre os Estados Unidos e a China — durante a acirrada disputa comercial.
sputniknews
Nenhum comentário:
Postar um comentário