"Infelizmente, embora a UE tenha nos convencido de que este projeto é viável e será acordado, ele não está sendo implementado agora. Por outro lado, a realidade é que o Nord Stream pode ser excluído do Terceiro Pacote de Energia, mas o South Stream não. A Sérvia e outros países da região que favoreciam a Corrente Sul terão de pagar um preço [por seu cancelamento]", disse neste sábado o vice-ministro das Relações Exteriores, Ivica Dacic, durante Fórum Euro-asiático de Segurança Energética em Belgrado.
O gasoduto South Stream, projetado para transportar o gás russo pelo Mar Negro até os Bálcãs, teve que ser abandonado devido ao Terceiro Pacote de Energia da União Europeia, que estipula que as empresas envolvidas na produção de gás não podem ser proprietárias dos principais dutos localizados na região.
Em fevereiro, durante a visita do ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, a Belgrado, o presidente sérvio, Aleksandar Vucic disse que o governo planejava continuar comprando gás russo, inclusive através do gasoduto TurkStream, atualmente em construção.
Antes de se encontrar com Lavrov, Vucic disse à Sputnik que um projeto de 105 quilômetros entre a Bulgária e a Sérvia, que deve entrar em operação em 2020, estava sendo discutido para abastecer o TurkStream.
O gasoduto TurkStream possuirá duas linhas, cada uma com capacidade de 15,75 bilhões de metros cúbicos por ano. A primeira linha deverá fornecer gás natural apenas para consumo na Turquia e a segunda transportará gás para os países europeus. A conclusão da construção está prevista para 2018. A Gazprom considera expandir o TurkStream através da Bulgária e da Sérvia, ou através da Grécia e Itália.
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