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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

EUA pretendem desenvolver tanques totalmente diferentes com novas tecnologias

Em um futuro próximo, os principais veículos blindados providenciando a maior parte do poder de fogo no campo de batalha podem ser totalmente diferentes dos tanques tradicionais.
Tanques M1 Abrams. (fodo do arquivo)
Segundo disse o general de brigada Ross Coffman no encontro anual da Associação do Exército dos EUA, enquanto o tanque M1 Abrams tem ainda alguns anos de serviço pela frente, o trabalho que está sendo realizado agora poderá definir aquele que vai substituí-lo. 


Enfatizando que "[…] se for um tanque operado por um capacitor de fluxo, tenha capacidade de flutuar e possuir um canhão de raios, nós poderemos trabalhar nisso se o custo for sensato […]"

O general ressalta ainda que o Exército precisa de algo para completar as lacunas do veículo de combate Bradley e do veículo blindado de transporte de pessoal M113. A substituição do tanque deve ser decidida até 2023, segundo o artigo publicado por Todd South no portal ArmyTimes.
Além disso, os representantes das Forças Armadas planejam obter um levantamento detalhado até o fim do ano com as exigências para o veículo de combate da próxima geração que vai substituir o veículo de combate Bradley, enfatizando que o calendário já está planejado.
Os primeiros desenvolvimentos informarão o que será preciso para o projeto, assim como qual será sua base e que iniciativas deverão ser tomadas durante o processo de desenvolvimento. Entretanto, se sabe que o veículo deve ser atualizável com futuras tecnologias.
O Exército deverá estar focado em uma visão do campo de batalha com veículos sendo utilizados de forma integrada com os operadores, comandantes e inteligência artificial para sentir as ameaças, procurando a melhor maneira de eliminar ou conter uma eventual ameaça e dar a resposta adequada.
Além disso, os novos tanques não terão apenas inteligência artificial, mas também contarão com explosivos de alta potência e armamentos baseados em energia cinética, além de sistemas de proteção ativa integrados, menos tripulantes e, em alguns casos, suas próprias frotas de drones.

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