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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Líder chinês apela a militares para 'se concentrarem nos preparos para lutar uma guerra'

O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou que o grupo militar de monitoramento do mar do Sul da China e Taiwan "se concentrar nos preparos para combater uma guerra" em meio às tensões crescentes ligadas à guerra comercial com os EUA e à expansão chinesa para a região do Indo-Pacífico.
Destróier da Marinha da China lança um míssil durante manobras no mar do Sul da China (foto de arquivo)


"É necessário reforçar a missão […] e se concentrar nos preparos para combater uma guerra", disse o líder chinês, citado pela emissora CCTV, durante uma inspeção do Comando Sul do Teatro (uma das cinco zonas de guerra do Exército Popular de Libertação da China) na província de Guangdong.

"Nós devemos intensificar exercícios de prontidão, manobras conjuntas e de confrontação para reforçar as capacidades dos militares e preparação para guerra", declarou Xi Jinping.

O Comando Sul do Teatro realiza monitoramento das atividades no mar do Sul da China, uma das regiões marítimas mais disputadas no mundo.
Anteriormente, o ministro da Defesa chinês, Wei Fenghe, declarou que as Forças Armadas chinesas tomarão todas as medidas para evitar que Taiwan tente se separar formalmente da China.
Relações oficiais entre as autoridades centrais chinesas e Taiwan foram cessadas em 1949, quando o governo do Kuomintang, liderado por Chiang Kai-shek, fugiu para Taipé após ser derrotado pelo Partido Comunista Chinês, estabelecendo na ilha a República da China. Contatos informais foram retomados em 1980. Pequim não reconhece a independência de Taiwan e afirma que a ilha faz parte do seu território. Taiwan também não reconhece o governo central de Pequim.
A China tem repetidamente apelado a outros países para cortarem laços com Taiwan. Pequim já criticou os Estados Unidos por manterem relações diplomáticas informais com Taiwan, apesar de terem formalmente aderido à política de "China única".

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