A implantação dos sistemas será realizada em posições estratégicas, incluindo a região europeia de Kaliningrado, devendo estes ser adotados em serviço até novembro de 2019.
O analista militar Aleksandr Zhilin comentou essa mediada em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
"Isso se deve ao fato de que nossos parceiros colocam a Rússia em condições bastante difíceis, considerando, em perspectiva, a retirada dos Estados Unidos do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, assim como a aproximação máxima dos sistemas de ataque dos EUA implantados na Europa Oriental às nossas fronteiras", salientou Zhilin.
Ele acrescentou que "não podemos trabalhar da mesma maneira como os norte-americanos, que no planejamento não levam em consideração a segurança e as perspectivas dos civis".
"Estamos posicionando os sistemas de guerra eletrônica para dificultar as ações do inimigo e até o último momento tentar evitar a fase de guerra sem colocar as pessoas em risco letal, inclusive nos países da Europa Oriental, sob cuja cobertura os norte-americanos implantam seus sistemas de ataque", concluiu o analista.
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