"Hoje, em sua maior ação de um dia contra o regime iraniano, o Departamento de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA sancionou mais de 700 indivíduos, entidades, aeronaves e embarcações", disse o comunicado.
Foi acrescentado que as sanções vão impor "uma pressão financeira sem precedentes sobre o regime iraniano", que permitirá "chegar a um acordo abrangente que impedirá permanentemente o Irã de adquirir armas nucleares e deter o desenvolvimento de mísseis balísticos".
Já o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em uma entrevista coletiva, informou que os projetos civis de energia nuclear receberam isenções sob as novas sanções ao Irã, incluindo a usina de Bushehr.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, Pompeo foi questionado perguntado sobre as três isenções emitidas para projetos de energia nuclear civil e se Bushehr era uma delas.
"Há três, Bushehr é uma das três, mas vamos publicar um relatório ficha completa na próxima hora, que todos você poderão ver", disse ele.
Pompeo disse ainda que mais de 20 países já reduziram suas importações de petróleo do Irã, reduzindo as compras em mais de 1 milhão de barris por dia.
O secretário de Estado ressaltou que a continuação dos negócios com o Irã, contornando as sanções, acabará por ser uma decisão "muito mais dolorosa" do que a retirada do mercado iraniano.
“Mais de 20 países reduziram as importações de petróleo bruto a zero [do Irã]. O regime perdeu mais de 2,5 bilhões de dólares em receitas de petróleo desde maio”, acrescentou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em maio que Washington estava se retirando do acordo sobre o programa nuclear com o Irã. Ele também informou sobre a restauração de todas as sanções contra o Irã, incluindo as secundárias, isto é, contra outros países que fazem negócios com o Irã.
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