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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Almirantes avaliam chances de porta-aviões dos EUA entrarem nos mares Báltico e Negro

O comandante da Segunda Frota dos EUA, Andrew Lewis, afirmou que os porta-aviões americanos podem agir em condições de bloqueio de acesso nas áreas estrategicamente importantes para a Rússia. Almirantes russos avaliaram a possibilidade de a Marinha dos EUA usar seus porta-aviões nos mares Negro e Báltico.
Porta-aviões norte-americano USS Carl Vinson


Anteriormente, a edição Business Insider citou o chefe da recém-restaurada Segunda Frota dos EUA, vice-almirante Andrew Lewis, que falou sobre a tática russa de bloquear o acesso de tropas estrangeiras a áreas estrategicamente importantes, em particular na Crimeia e em Kaliningrado (enclave russo situado entre a Polônia e a Lituânia).

Segundo Lewis, porta-aviões e tropas terrestres americanos podem agir em condições de bloqueio de acesso.

Porém, almirantes russos comentaram que o uso de porta-aviões americanos no mar Negro é impossível conforme a Convenção de Montreux sobre o Regime dos Estreitos, enquanto no mar Báltico simplesmente não há espaço suficiente para a passagem dos navios.


"Os Estados Unidos possuem 11 porta-aviões, todos nucleares, cada um tem cerca de 90 aviões. São rápidos e os americanos podem posicioná-los onde quer que considerem necessário. No entanto, eles não poderão passar em todos os lugares, por exemplo sua entrada no mar Báltico é difícil. No mar Negro eles simplesmente não podem entrar através dos estreitos de Bósforo e Dardanelos, pois tal passagem é proibida pela Convenção de Montreux sobre o Regime dos Estreitos", disse o almirante russo Vladimir Komoedov.

O ex-comandante da Frota do Mar Negro, almirante Vladimir Valuev, partilha a opinião de Komoedov, sublinhando que ainda não houve casos em que porta-aviões estadunidenses tenham entrado nos mares Negro ou Báltico para cumprirem suas tarefas.

A Convenção de Montreux regula a passagem de navios militares através dos estreitos de Bósforo e Dardanelos. Segundo o documento, os porta-aviões não podem atravessar os estreitos a não ser que a Turquia seja parte em um conflito militar ou considere que para ela existe uma ameaça militar direta.

sputniknews

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