"Atenção, nossos passaportes foram retirados de nós e estão nos expulsando da Venezuela, estão nos tratando mal e a única explicação que eles dão é que Maduro não nos quer aqui. Fomos a primeira delegação internacional convidada pelo presidente Juan Guaidó. Hoje eles nos expulsam, mas logo voltaremos a uma Venezuela livre", escreveu no Twitter o eurodeputado González Pons.
O eurodeputado também publicou um vídeo em que conta detalhes do episódio. Pons diz que a delegação já havia sido avisada pela embaixada da União Europeia e da Espanha que os congressistas seriam "presos ou detidos" na Venezuela.
Urgente: Eurodiputados cuentan su expulsión por parte del Tirano Nicolas. @gonzalezpons habla. @PPopular @ppegrupo pic.twitter.com/PdbT5okvOq— Tamara Suju (@TAMARA_SUJU) 17 de fevereiro de 2019
Pons classificou Pons como ditador.
Em 21 de janeiro, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução reconhecendo o oposicionista Juan Guaidó como "presidente interino legítimo da Venezuela".
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, disse que Caracas notificou previamente que a entrada não seria permitida porque a visita tinha "fins conspiratórios" e seria uma "provocação".
A Venezuela atravessa uma crise econômica e política que se agravou em 23 de janeiro, depois que o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país.
O chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro, descreveu a declaração como uma tentativa de golpe por Guaidó e culpou os EUA.
Guaidó foi reconhecido pelos EUA, a maioria dos países membros do Grupo de Lima e várias nações ao longo das Américas, bem como a maior parte da União Europeia.
Rússia, Bolívia, China, Cuba, Irã, Turquia e outros países reafirmaram seu apoio a Maduro.
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