Segundo a Marinha da Venezuela, o navio da Guarda Costeira dos EUA USCGC James foi notado pela primeira vez pelas Forças Armadas venezuelanas na quarta-feira (8). Na quinta-feira, um navio de patrulha venezuelano se aproximou do navio americano e o convenceu a mudar de rumo.
"Depois de nossas comunicações por rádio, o USCGC James foi convencido da necessidade de mudar seu rumo e deixou nossas águas", afirmou a Marinha em um comunicado.
O USCGC James pertence à Guarda Costeira dos Estados Unidos. Alguns internautas rastrearam a suposta presença do navio dos EUA em águas venezuelanas.
El Guarda Costas USCGC JAMES #WMSL754 de última generación recorrió las costas de #Venezuela la tarde de hoy.— CHRISTIAN VERON (@ChristianVeron) 10 de maio de 2019
Se caracteriza por ser uno de los mas avanzado de los #EEUU y esta totalmente equipado para la Guerra electrónica y también esta artillado.#9May #ULTIMAHORA #USCGCJAMES pic.twitter.com/8qWPYHgq1c
O Comando Sul dos Estados Unidos (SOCOM) informou em um comunicado na terça-feira (7) que os EUA planejam enviar à região o navio de assistência hospitalar Comfort para prestar apoio aos países regionais em meio à crise na Venezuela.
Entretanto, o SOCOM não especificou quais seriam os países que o USNS Comfort visitaria, mas disse que os detalhes seriam anunciados mais tarde.
A Venezuela tem lidado com uma grave crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, tendo se proclamado presidente interino do país em 23 de janeiro.
Os EUA e vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente interino do país.
A Rússia, China, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Turquia, México, Irã e muitos outros países manifestaram seu apoio a Maduro como presidente legítimo e exigiram que os outros países respeitem o princípio de não interferência nos assuntos internos venezuelanos.
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