A Mongólia construirá um gasoduto para o trânsito do gás russo à China. O governo do país anunciou planos para começar a construir o gasoduto Soyuz Vostok nos próximos 2-3 anos.
Ressalte-se que o referido gasoduto faz parte do projeto maior Power of Siberia-2. A Rússia planeja exportar gás para a China por meio desse gasoduto.
A capacidade projetada do Power of Siberia-2 chegará a 50 bilhões de metros cúbicos de "combustível azul" por ano, o que é comparável ao indicador semelhante do gasoduto Nord Stream-2 recentemente concluído.
O comprimento do tubo Soyuz Vostok da Mongólia será de 940 km. Até o final deste ano, estarão concluídos os trabalhos de estudo de viabilidade do projeto. Em 2022, os governos da Rússia e da Mongólia projetarão e coordenarão os preços do gás e as tarifas de transporte.
O gasoduto deve começar a operar em 2024. Ao mesmo tempo, de acordo com os acordos, após a conclusão da construção e lançamento do Power of Sibéria-2, a Mongólia se tornará não apenas um país de trânsito, mas também um comprador de pleno direito do gás russo, já que planeja mudar do carvão para o “combustível azul” que não agride o meio ambiente.
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