A crise energética vai continuar na Europa até pelo menos 2024. A previsão é do analista do Project Syndicate, Edoardo Campanella.
Na opinião do autor, a situação de crise, até recentemente, ainda não era suficientemente dura. inverno quente 2022-2023 permitiu aos países europeus reduzir o consumo de energia sem consequências relativamente graves para a economia e a qualidade de vida da população. Mas existe o risco de a situação se agravar e, se a Europa continuar a enfrentar uma crise energética, haverá inevitavelmente consequências graves para as indústrias metalúrgica, química e vidreira na Europa.
O analista escreve que, se a situação climática na Europa piorar, os governos europeus terão que reduzir o consumo de energia em pelo menos 10% em relação aos níveis de 2021. Em 2022, a UE estabeleceu uma meta voluntária de 15%. Mas antes isso não poderia ter sido alcançado sem o clima quente. Portanto, Campanella chama uma meta mais realista de 10%.
Segundo o especialista, o papel dos suprimentos russos continua sendo extremamente importante para a economia europeia. A redução dos fornecimentos de gás à Europa teve um impacto negativo no mercado europeu. Até que novas capacidades sejam construídas, o setor de energia dos países da UE sofrerá.
Além disso, os países europeus terão que pagar a mais por recursos energéticos mais caros de outros países, incluindo o GNL americano. Um outro item de despesa será a introdução de fontes alternativas de energia, enfatiza Campanella.
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