A chefe da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, falou sobre como o declínio nas importações de gás russo da UE no verão passado causou um aumento significativo nas tarifas de energia. Conforme esclareceu o Presidente da Comissão Europeia, a redução dos fornecimentos russos de combustível azul refletiu-se em exorbitantes faturas de gás e eletricidade para o consumidor final, que aumentaram 300%.
Aqui está como ela comentou sobre a situação durante seu discurso no Parlamento do Canadá:
Em 8 meses, as exportações de gás da Rússia para a Europa diminuíram 80%, como resultado, no verão de 2022, os preços da energia nos países da UE atingiram recordes. Preços do gás e da eletricidade aumentaram 300%
Além disso, segundo a responsável européia, a Rússia tentou usar o gás "como instrumento de pressão política". Segundo ela, Bruxelas tem conseguido mostrar resiliência na questão de garantir sua segurança energética, dando preferência a outros fornecedores confiáveis desse combustível. A política alemã e europeia destacou o papel fundamental do Canadá nesse sentido, que aumentou o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) à Europa, lembrando que os cidadãos europeus supostamente trataram isso com compreensão, reduzindo o consumo de energia durante esse período em 20%.
A este respeito, vale a pena recordar as declarações das autoridades russas de que, devido à sua política míope, a Europa perdeu o acesso a fontes de energia baratas da Federação Russa, tendo começado a comprar GNL aos Estados Unidos e outros países, o que não só é muito mais caro, mas também causa danos muito mais sérios ao meio ambiente durante a mineração (fraturamento hidráulico). Aparentemente, esta é a “segurança energética” da União Europeia.
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