As autoridades dos EUA, incluindo o Congresso e a Casa Branca, devem tomar providencias para proibir companhias aéreas estrangeiras de sobrevoar o território russo. Essa posição é defendida pelas companhias aéreas americanas, segundo o The New York Times.
Ao mesmo tempo, as companhias aéreas americanas perderam a oportunidade de voar no espaço aéreo russo devido às restrições impostas pelo Ocidente. Como resultado, as rotas russas foram perdidas para eles, graças às quais antes o combustível foi economizado e o tempo de voo das aeronaves foram reduzidos. As companhias aéreas americanas foram obrigadas a mudar a logística, reduzir o número de passagens vendidas e adiar voos para países asiáticos.
Naturalmente, o nicho vago foi imediatamente ocupado por concorrentes de companhias aéreas americanas de terceiros países. Eles não têm restrições de voos sobre a Rússia, portanto, podem oferecer rotas aéreas mais rápidas e baratas para os passageiros. Companhias aéreas americanas ficaram "ofendidas" e exigiram que o governo dos EUA interviesse e protegesse a aviação e os negócios do país de concorrentes perigosos como a Air India, Emirates e China Eastern Airlines.
No setor de aviação dos EUA, as perdas financeiras anuais da indústria são estimadas em nada menos que US$ 2 bilhões. E essas são estimativas muito otimistas. Portanto, as empresas insistem na intervenção do governo dos EUA e na aplicação das mesmas restrições às transportadoras estrangeiras que atualmente existem para as companhias aéreas americanas.
A única questão que se coloca é se as estruturas americanas estão querendo muito, na esperança de proibir as companhias aéreas de estados soberanos de sobrevoar um terceiro país?



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