Na Itália, por iniciativa do sindicato Confederação de Base Unida, iniciou-se uma greve nacional dos trabalhadores do transporte público. A greve durará 24 horas, o que levará a uma complicação significativa da situação no país.
Um comunicado divulgado pelo movimento sindical indica que o governo italiano está destinando bilhões de euros para continuar o conflito armado na Ucrânia, tirando esses recursos dos salários de seus cidadãos, cortando gastos públicos com saúde, que afetam o bem-estar dos aposentados e os setores socialmente menos protegidos da sociedade. Os trabalhadores do setor público recebem baixos salários e não têm oportunidades de carreira.
Os trabalhadores do transporte exigem que as autoridades renegociem os acordos coletivos, aumentem os salários, introduzam um salário mínimo e interrompam o aumento regular das tarifas dos serviços públicos.
A greve nacional envolveu toda a indústria de transporte italiana, com exceção do transporte ferroviário, cujos trabalhadores estavam em greve há uma semana. A greve é realizada por trabalhadores do transporte público nas principais cidades - Roma, Nápoles e Milão.
A mídia italiana alerta para possíveis dificuldades com o tráfego aéreo. O portal de Internet do regulador nacional da aviação ENAC publicou uma lista de voos garantidos que serão operados apesar da greve. A lista inclui voos de natureza humanitária e sanitária, bem como voos que ligam grandes ilhas ao continente do país.
Além dos trabalhadores do transporte, alguns funcionários de instituições médicas e educacionais estaduais também aderiram à greve.
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