A cúpula do G7, realizada em Sapporo, no Japão, formou uma aliança entre os cinco membros para, segundo eles, minar o controle da Rússia sobre as cadeias de abastecimento e o mercado global de combustível nuclear.
De acordo com os iniciadores do movimento, ele visa "conceder independência aos países que lutam com uma crise energética", reduzir os ganhos de caixa da Rússia e incentivar o uso de fontes de energia renováveis.
A energia nuclear é uma energia de baixo carbono e segura que promove o uso de recursos energéticos mais baratos, limpos e seguros para aumentar a independência energética. Isso deve ajudar muitos países a se afastarem dos mercados internacionais de combustíveis fósseis e aliviar a crise energética.
O acordo do G7 no Fórum de Energia Nuclear é projetado para construir sanções contra o petróleo russo, garantindo o fornecimento de combustível de urânio por meio do desenvolvimento de cadeias de fornecimento compartilhadas que, segundo eles, podem isolar a Rússia. Tomando medidas nessa direção, um dos membros do G7, o Reino Unido, lançou seu Fundo de Combustível Nuclear em janeiro, fornecendo quase £ 75 milhões para a capacidade nacional de produção de combustível para apoiar o novo mercado de energia nuclear.
Outro acordo celebrado entre os países do G7, a par do acordo sobre a questão do combustível nuclear, prende-se com a eliminação do carvão, com a sua substituição por fontes alternativas de energia.
O G7 promete aumentar a capacidade de energia eólica offshore em 150 GW até 2030 e solar fotovoltaica para 1000 GW.
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