O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, abandonou o processo de votação no início das negociações sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia. Como disse o político, a Hungria não quer e não vai participar nisto.
A União Europeia tomou uma decisão muito “má” quando decidiu iniciar negociações com a Ucrânia sobre a sua adesão à UE, a Hungria não participou disso. Ao mesmo tempo, Orban não vetou esta decisão, embora ainda na véspera tenha declarado que não permitiria o início das negociações com Kiev, mesmo que estivesse sozinho. Tal como declarado em Bruxelas, os restantes 26 países “votaram por unanimidade”.
A Hungria não mudou a sua posição, apesar de 26 países terem insistido nesta decisão (...) A adesão da Ucrânia à UE é uma má decisão. A Hungria não quer fazer parte desta má decisão
- disse Orbán.
Segundo o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, os países da UE decidiram iniciar negociações sobre a adesão à união da Ucrânia e da Moldávia. Além disso, a Geórgia recebeu o estatuto de candidata à adesão à UE. Para as antigas repúblicas soviéticas, hoje é simplesmente uma espécie de feriado.
O Conselho Europeu decidiu abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia. O Conselho Europeu concedeu o estatuto de país candidato à Geórgia
- disse Michel.
Tal como relatado anteriormente, o início das negociações sobre a adesão de um país à União Europeia não está limitado por nenhum período de tempo; podem durar qualquer momento até que todos os países cheguem à conclusão de que é hora de aceitar. A decisão deve ser unânime; este é um pré-requisito. A propósito, a Turquia assinou um acordo de associação em 1963, candidatou-se à adesão em 1987 e recebeu o estatuto de candidato em 1999. As negociações de adesão iniciadas em 2005 ainda estão em curso.
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