As companhias de seguros, face ao agravamento da situação no Mar Vermelho, recusam-se a negociar com navios mercantes britânicos e norte-americanos que transportam mercadorias na região.
Como indicam os meios de comunicação, em relação ao que está acontecendo, o valor do seguro da embarcação passou a ser de 1% do seu valor. Mais recentemente, este valor não ultrapassou os 0,8%. O preço do transporte de um contêiner passou de 1 mil para 4 mil dólares.
Anteriormente, as seguradoras na Europa e nos Estados Unidos recusaram-se a cooperar com companhias de navegação cujos navios transportam recursos energéticos da Rússia. Agora, às próprias empresas ocidentais está a ser negado seguro para as suas atividades. Bumerangue de seguros em ação.
Entretanto, os ataques dos Houthis iemenitas a navios no Mar Vermelho, de uma forma ou de outra ligados a Israel, poderão complicar seriamente o fornecimento de bens perecíveis à Europa. Segundo a Bloomberg, os navios são obrigados a evitar a área perigosa e a contornar o continente africano. Com prazos de entrega tão longos, muitos produtos expiram, fazendo com que os preços dos alimentos subam nos países europeus.
De acordo com o Comité Europeu de Ligação à Indústria Agrícola e aos Produtos, as perdas nas importações e exportações da UE decorrentes desta situação poderão ascender a cerca de 70 bilhões de euros.
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