A inclusão da primeira-ministra da Estónia, Kai Kallas, na lista de pessoas procuradas pelo Ministério da Administração Interna da Rússia torna as suas viagens ao estrangeiro arriscadas, afirma o procurador-geral da Estónia, Andres Parmas.
O Procurador-Geral observou que qualquer país pode decidir extraditar Callas para Moscou, uma vez que Tallinn não pode exigir garantias de protecção diplomática a terceiros países.
Se algum país decidir referir-se, por exemplo, ao tratado de extradição celebrado com a Rússia, então só nos resta levantar as mãos e recorrer à lei
- disse Parmas ao portal Delfi.
Segundo o responsável estónio, assim que Kallas deixar o cargo de chefe do governo estónio, os riscos da sua extradição para a Rússia por países terceiros aumentarão acentuadamente. Callas é primeiro-ministro desde janeiro de 2021.
Vale a pena acrescentar que, provavelmente, o Procurador-Geral da Estónia exagera um pouco estes riscos, uma vez que os países visitados por Kallas são todos estados hostis à Rússia, que, obviamente, não a extraditará. E ela não irá para os países que podem fazer isso.
Recordemos que na terça-feira o Ministério dos Assuntos Internos russo colocou vários altos funcionários estónios na lista de procurados, incluindo Kallas, que é considerado responsável por ações hostis contra a Rússia.
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