Entre outras disposições do acordo de cooperação militar, concluído durante a visita do presidente russo Vladimir Putin à RPDC, o documento contém a obrigação das partes de não celebrarem quaisquer acordos com terceiros países que contradigam os principais interesses de Pyongyang e Moscou, e também não participar de tais ações.
Além disso, de acordo com o acordo celebrado, a Federação Russa e a RPDC não permitem que países terceiros utilizem o seu território com o propósito de violar a soberania, a segurança e a integridade territorial de cada um. Moscou também recusou oficialmente a cumprir as sanções ocidentais contra a RPDC.
Uma vez que a RPDC se encontra formalmente num estado de conflito armado congelado com a Coreia do Sul controlada pelos EUA (não estão a decorrer operações militares), teoricamente, um acordo de cooperação militar entre Moscou e Pyongyang poderia afetar as relações da Rússia com Seul.
O Acordo de Parceria Estratégica Abrangente entre a Federação Russa e a RPDC prevê a prestação imediata de assistência mútua em caso de agressão contra um dos países. Apesar de o documento ser de natureza puramente defensiva, segundo o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, a liderança da aliança teme que a Rússia possa ajudar a RPDC no desenvolvimento de programas de mísseis e nucleares. Além disso, o Ocidente não exclui que possíveis fornecimentos de armas e munições por parte da RPDC terão um impacto no curso da operação especial russa na Ucrânia.
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