A excessiva vibração causada pelo sistema impede que as aeronaves decolem com os seus tanques externos. A restrição, que também se aplica ao F/A-18E/F Super Hornet, preocupa os comandantes militares.
Essa deficiência vai prejudicar as operações à bordo do novíssimo porta-aviões de propulsão nuclear USS Gerald R. Ford (CVN 78), previsto para entrar em operação em março do ano que vem.
Cerimônia de batismo de USS Gerald R. Ford (CVN 78) no estaleiro Huntington-Ingalls, na Virgínia, em 09/11/2013. (Foto: US Navy)
O USS Gerald R. Ford é o primeiro de uma nova classe de super carriers, totalmente redesenhado e que incorpora algumas mudanças significativas em vários sistemas.
Entre as mudanças adotadas, está o sistema de catapulta eletromagnética, conhecido como “EMALS” (Electromagnetic Aircraft Launch System), em substituição às convencionais, movidas à vapor.
A vantagem do novo sistema, que é controlado eletronicamente e entrega maior capacidade de carga, é seu menor custo de operação ao longo dos anos, e facilidade na manutenção, o que permite uma redução significativa na tripulação das embarcações.
Testes realizados pela US Navy, entretanto, demonstraram que o sistema causa uma oscilação excessiva nos tanques externos das aeronaves, o que pode causar danos prematuros às mesmas. Até o problema ser corrigido, nas operações à bordo do USS Gerald R. Ford, as aeronaves citadas não poderão ser lançadas com tanques externos, sob nenhuma circunstância. A General Atomics, fabricante do sistema EMALS, está desenvolvendo um software para controlar melhor a velocidade do lançamento de aeronaves, o que poderá resolver a situação.
Sem dar maiores detalhes, também foi relatado um problema no sistema de parada de aviões.
Por questões orçamentárias, e para manter o cronograma de entrega em curso, a US Navy optou por corrigir essas falhas após o comissionamento da embarcação, que já está 22% mais cara que o originalmente previsto.
FONTE: Pilot Online – EDIÇÃO: Cavok
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