A excessiva vibração causada pelo sistema impede que as aeronaves decolem com os seus tanques externos. A restrição, que também se aplica ao F/A-18E/F Super Hornet, preocupa os comandantes militares.
Essa deficiência vai prejudicar as operações à bordo do novíssimo porta-aviões de propulsão nuclear USS Gerald R. Ford (CVN 78), previsto para entrar em operação em março do ano que vem.
O USS Gerald R. Ford é o primeiro de uma nova classe de super carriers, totalmente redesenhado e que incorpora algumas mudanças significativas em vários sistemas.
Entre as mudanças adotadas, está o sistema de catapulta eletromagnética, conhecido como “EMALS” (Electromagnetic Aircraft Launch System), em substituição às convencionais, movidas à vapor.
A vantagem do novo sistema, que é controlado eletronicamente e entrega maior capacidade de carga, é seu menor custo de operação ao longo dos anos, e facilidade na manutenção, o que permite uma redução significativa na tripulação das embarcações.
Testes realizados pela US Navy, entretanto, demonstraram que o sistema causa uma oscilação excessiva nos tanques externos das aeronaves, o que pode causar danos prematuros às mesmas. Até o problema ser corrigido, nas operações à bordo do USS Gerald R. Ford, as aeronaves citadas não poderão ser lançadas com tanques externos, sob nenhuma circunstância. A General Atomics, fabricante do sistema EMALS, está desenvolvendo um software para controlar melhor a velocidade do lançamento de aeronaves, o que poderá resolver a situação.
Sem dar maiores detalhes, também foi relatado um problema no sistema de parada de aviões.
Por questões orçamentárias, e para manter o cronograma de entrega em curso, a US Navy optou por corrigir essas falhas após o comissionamento da embarcação, que já está 22% mais cara que o originalmente previsto.
FONTE: Pilot Online – EDIÇÃO: Cavok
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